Delegado Abimael Silva vai assumir investigação sobre crianças que morreram envenenadas em 2024.
Francisco de Assis foi preso suspeito de envenenar a comida da família em 1º de janeiro
Em depoimento, o suspeito teria dito à polícia que ingeriu praticamente todo o almoço, versão que será confrontada com os laudos. No dia do crime, 01 de janeiro, nove pessoas teriam passado mal com suspeita de envenenamento, mas a Polícia Civil também a aguarda os exames periciais para confirmar o número exato de vítimas contaminadas.
Delegado Abimael Silva (centro) vai assumir investigação sobre crianças que morreram envenenadas em 2024.
A relação entre o suspeito e as vítimas, principalmente com a enteada
Francisca Maria da Silva, era conturbada. Em coletiva de imprensa, o delegado
informou que o investigado atribuía aos enteados características como
“preguiçosos” e “sem higiene”.
Caso dos cajus é reaberto
O delegado Abimael Silva agora também preside o inquérito policial
sobre a morte dos irmãos Ulisses Gabriel da Silva, 8, e João Miguel da Silva,
7. As crianças- que pertencem ao mesmo núcleo familiar e são filhas de
Francisca Maria foram envenenadas em agosto de 2024.
O caso teve uma reviravolta esta semana e passou a ser presidido pelo
delegado que também está á frente da investigação do envenenamento coletivo.
Uma vizinha que foi presa, dias após o crime, suspeita de dar cajus
envenenados, foi solta porque exames realizados na fruta não
confirmaram a presença de veneno. Os resultados só saíram agora.
Sobre o caso, Abimael Silva se limitou a informar que estão sendo
realizadas novas diligências a pedido do Ministério Público.
Por Graciane Araújo | cidadeverde
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