segunda-feira, janeiro 13, 2025

Deputada alertou sobre possibilidade de suspensão de voos da Azul para Parnaíba e São Raimundo Nonato

Gracinha Mão Santa afirma que em 2023 pediu ao Governador Rafael Fonteles, Secretário de Turismo esforços que garantissem essas rotas. “Golpe que impacta nosso turismo”, disse.

A empresa Azul Linhas Aéreas confirmou na última semana a suspensão de voos, a partir do dia 10 de março para oito cidades em quatro Estados do Nordeste: Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte. No Piauí, as rotas com destino a Parnaíba e São Raimundo Nonato foram canceladas, causando revolta na política local. Uma das primeiras vozes a se levantar foi a deputada estadual Gracinha Mão Santa (PP) que, pelas redes sociais, afirmou que já havia alertado sobre essa possibilidade.

“Mais um golpe que impacta diretamente nosso turismo! Recebemos com muita preocupação a notícia da suspensão dos voos comerciais da Azul em São Raimundo Nonato e Parnaíba! Há muito tempo venho alertando e pedindo ao Governador Rafael Fonteles, secretário de Turismo e a bancada federal do Piauí e Alepi para garantir essas rotas. Em fevereiro de 2023, apresentamos requerimento ao governador Rafael Fonteles e ao então secretário de Turismo, Pablo Santos, cobrando esforços para manter os voos entre Parnaíba e Campinas. O turismo é nosso maior potencial econômico nessas regiões e não pode ser ignorado! A perda das linhas aéreas é drástica para o desenvolvimento do turismo e da economia em Parnaíba e São Raimundo”, reagiu.

Sem citar a cidade de Parnaíba, o Ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social) também usou as redes sociais para mostrar preocupação, afirmando que há demanda comprovada em São Raimundo Nonato, com taxa de ocupação em torno de 70%. Disse ainda que foi montada uma “força tarefa” com o Governador Rafael Fonteles, a bancada federal e o apoio do Ministério do Turismo e do Ministério de Portos e Aeroportos para tentar reverter a situação.

A Azul afirma que mantém voos regulares em Teresina. Sobre os cancelamentos, a empresa alega: “uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e alta do dólar, somadas às questões de disponibilidade de frota e de ajustes de ofertada e demanda”.

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