A instalação do Porto Piauí além de movimentar a economia regional, gerou mais de 200 empregos diretos no ano passado no estado.
A assinatura do contrato com o Ministério de Portos e Aeroportos para a
instalação do Terminal de Uso Privado (TUP), em Luís Correia, representa um
avanço significativo para o desenvolvimento do estado. Essa parceria
estratégica, aliada à contratação da LabTrans para elaborar o plano de negócio
do porto, demonstra o compromisso do Governo do Estado em busca de novos
investimentos para o Piauí. "Pela primeira vez, o Porto de Luís Correia
entra no cenário de estratégia logística do país, colocando o litoral do Piauí
na rota de navegações marítimas e movimentação de cargas ”, declarou a
diretora-presidente da Companhia Porto Piauí, Maria Cristina de Araújo.
Com um olhar voltado à sustentabilidade, a Companhia investiu mais de
R$ 5 milhões em serviços de monitoramento e programas ambientais, que visam à
mitigação de impactos com as obras e monitoramento da qualidade ambiental.
Foram realizados em parceria com a Universidade Federal do Delta do Parnaíba
(UFDPar) e a Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e
Inovação (Fadex).
Outro fato importante foi o engajamento da comunidade local. Mais de
140 pescadores foram capacitados em cursos de educação ambiental e sinalização
náutica, enquanto ações sociais como a emissão de carteiras de identidade
beneficiaram 92 moradores da região. "O Porto é uma obra esperada [...], é
um sonho que vai se realizar. Com a chegada do porto na cidade de Luís Correia,
além da geração de emprego, melhorou também a renda. Os jovens estão estudando
para se formar e garantir o emprego para, futuramente, melhorar a renda da família",
disse a pescadora Jaqueline da Silva.
A instalação de um porto no Piauí representa um marco para o
desenvolvimento econômico e social da região, trazendo benefícios
significativos. Além de posicionar o estado como um ponto estratégico no
comércio nacional e internacional, um porto facilita a exportação de produtos
locais, como minérios, pescados e agrícolas, reduzindo custos logísticos e
aumentando a competitividade dos produtores piauienses.
Para Maria Cristina de Araújo, o porto tem o objetivo de gerar
emprego e renda para a população, fomentar o turismo e fortalecer cadeias
produtivas relacionadas à pesca, transporte e indústria, além de impulsionar
investimentos em infraestrutura e sustentabilidade. "Sua instalação no
litoral piauiense promove ainda, a integração regional, conectando o Piauí aos
mercados globais e potencializando o crescimento de municípios em seu entorno.
O ano de 2024 foi de grandes marcos, mas, acima de tudo, o ano em que o sonho
de um Piauí mais integrado e próspero começou a se concretizar",
finaliza.
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