O serviço é oferecido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por
meio da Rede Alyne, e proporciona um ambiente seguro e acolhedor. A Casa conta
com uma equipe multiprofissional, contribuindo para a redução da mortalidade
materna e infantil, além de promover a saúde e a qualidade de vida das mulheres
da macrorregião da Planície Litorânea.
Entre as beneficiadas, está Dyana Marques Costa, de 22 anos, residente
em Magalhães de Almeida, no Maranhão. Ela foi encaminhada ao Hospital Dirceu
Arcoverde (HEDA) com 30 semanas de gestação devido a complicações no
desenvolvimento do bebê. Como não tinha familiares e condições financeiras para
permanecer em Parnaíba, Dyana foi acolhida pela Casa da Gestante, Bebê e
Puérpera, vinculada ao HEDA.
Outra paciente acolhida pela Casa é Maria do Carmo, de Batalha, que
precisou de atendimento especializado devido a complicações no parto do seu
filho, Anthony, que precisou ser internado na Unidade de Cuidados
Intermediários Neonatal Convencional (UCINCo).
“Eu não tenho ninguém aqui e, se não fosse por esse lugar, nem saberia
o que fazer. Não tenho condições financeiras para ficar na cidade e não conheço
parentes aqui. Nessa casa, fui muito bem acolhida, com comida, banho e lanche à
tarde. Ainda bem que me encaminharam para cá enquanto meu filho se recupera”,
relatou Maria do Carmo.
A estrutura da Casa conta com dez leitos, distribuídos em dois quartos,
além de uma ampla área de convivência, cozinha equipada, consultório,
lavanderia, copa e banheiros, proporcionando o máximo de conforto e apoio para
as mães durante a estadia.
“Nosso objetivo é acolher gestantes, bebês e puérperas da região que não residem em Parnaíba, mas que precisam de serviços de alto risco, oferecendo proximidade aos locais de referência e cuidado especializado”, afirma Cristiane Moura Fé, coordenadora da Rede Alyne na Sesapi.
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