O espaço mantido pelo Governo do Estado expõe e vende peças de cerca de 100 artesãos e realiza cursos de capacitação e exposições.
O espaço é de responsabilidade da Secretaria da Cultura (Secult), por
meio da Superintendência de Desenvolvimento do Artesanato Piauiense (Sudarpi).
No local, é possível encontrar uma grande variedade de peças construídas a
partir da palha de buriti, palha de carnaúba, reaproveitamento de madeira, etc.
Há, ainda, artes em marchetaria. A loja está aberta todos os dias durante os
três turnos.
Coordenadora da galeria, Ila Maria |
Ainda segundo Ila Maria, cerca de 100 artesãos expõem e vendem suas
peças na loja. “Essa galeria é uma porta aberta para o crescimento profissional
de cada artesão. A demanda cresceu tanto que o espaço tem ficado pequeno. Temos
cada vez mais artesãos, mais peças e diferentes formas de artes. O fluxo de
vendas e de visitantes é muito bom e temos feedbacks positivos das peças e da
organização da nossa loja. E nós queremos que esse trabalho cresça ainda mais”,
afirmou a coordenadora.
Serviços
A gestora pontuou, ainda, outros serviços ofertados pela Galeria Mestre
Ageu. “Além de vender suas peças, nós damos todo o suporte aos artesãos. Aqui,
eles podem emitir ou atualizar a Carteira Nacional do Artesão, temos cursos de
capacitação para que eles aprimorem suas técnicas e até mesmo aprendam novas
formas de arte e realizamos exposições. Tudo de forma gratuita”, disse Ila.
Francisco Vitor Moura Monteiro |
Vitor Moura frisou, ainda, o custo-benefício de expor seus produtos na
galeria. “Não tenho condições de ter uma loja própria e arcar com todos os
custos de aluguel, energia e água, por exemplo. Então, essa loja é fundamental
para nós, pois deixamos as nossas peças aqui, elas são bem cuidadas, eles se
encarregam da venda e nós recebemos quase que imediatamente. Compensa
bastante”, afirmou o artesão.
Por fim, ele pediu por mais artesãos na galeria. “É muito bom ver nossos irmãos crescendo. Esse espaço permite isso. Então, o que eu peço é que os artistas tragam seus produtos para cá. Quanto mais artesãos aqui, melhor. Não me importo com a concorrência. Nós temos trabalhos lindos aqui em Parnaíba, então, quero que eles mostrem. Podemos crescer juntos”, finalizou Vitor.
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