terça-feira, agosto 06, 2024

GAECO deflagra 2ª fase da Operação Volt no litoral do Piauí

A operação foi deflagrada nesta terça-feira (06) nas cidades de Parnaíba, Luís Correia e Cajueiro da Praia.

GAECO deflagra 2ª fase da Operação Volt no litoral do Piauí | Foto: Divulgação/ Ministério Público do Estado

Nesta terça-feira (06), a segunda fase da Operação Volt foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Piauí (MPPI), nas cidades de Parnaíba, Luís Correia e Cajueiro da Praia.  

Prefeito do PT é alvo de operação que investiga desvio de recursos no litoral do Piauí

O prefeito de Cajueiro da Praia, Felipe de Carvalho Ribeiro (PT), foi alvo da 2ª fase da Operação Volt, deflagrada nesta terça-feira (06), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), em combate a desvio de recursos públicos.

Conforme o Gaeco, a operação tem o objetivo de investigar desvios de recursos públicos no município de Cajueiro da Praia, através de fraude à licitação, peculato-desvio, corrupção ativa e corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Prefeito de Cajueiro da Praia, Felipe de Carvalho Ribeiro (PT) — Foto: Reprodução/ redes sociais

O Ministério Público informou ainda que o grupo de combate ao crime organizado visa cumprir 09 mandados de busca e apreensão. A ação teve apoio da Polícia Civil (PC-PI), da Polícia Militar (PM-PI), e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI).

Sobre a 1ª da Operação Volt

A primeira fase da operação foi realizada no dia 07 de fevereiro deste ano para  apurar desvios de recursos públicos destinados ao serviço de iluminação do município de Luís Correia.

Conforme investigações do Gaeco, agentes públicos, empresários e suas respectivas empresas fazem parte de uma estrutura criminosa que supostamente atua no desvio de recursos públicos do município de Luís Correia.

O Gaeco informou que o crime seria praticado através do direcionamento de licitações à determinada empresa usada pela suposta organização criminosa, seguido de sua contratação com sobre preço pelo ente municipal.

Além disso, após o pagamento da empresa, parte do recurso público era destinado, diretamente ou através de pessoas interpostas, a agentes públicos ocupantes de cargos na estrutura da prefeitura.

Por: Letícia Dutra | viagora

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