quinta-feira, agosto 29, 2024

“Estamos arrasados, não consigo nem falar”, diz tio dos garotos internados suspeitos de envenenamento

A família dos irmãos, de 7 e 8 anos, internados com suspeita de envenenamento está apreensiva e em orações pela recuperação dos meninos. O Cidadeverde.com conversou nesta quarta-feira (28) com um tio dos garotos que revelou que eles continuam no HUT (Hospital de Urgência de Teresina).

“Estamos arrasados, triste, não consigo nem falar. Estamos esperando notícia do hospital”, disse o tio bastante emocionado.

A vizinha dos dois irmãos, identificada como Lucélia Maria da Conceição Silva, 52 anos, foi presa suspeita de praticar o envenenamento entregando cajus para os garotos. Os dois irmãos teriam sido envenenados após mulher se irritar com as crianças que subiram no muro do seu imóvel para pegar a fruta.

Os meninos foram transferidos para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do HUT e o estado deles é considerado grave. Um deles teve o protocolo de morte encefálica aberto pelo hospital, mas sem previsão de encerramento, aguardando recuperação da criança.

A delegada Ilana Barbosa, que preside o inquérito, disse que aguarda o laudo pericial para saber se os meninos foram envenenados. A Polícia Civil segue com a investigação, ouvindo testemunhas e a mulher presa.

Durante a prisão, a residência da mulher foi incendiada em meio a revolta da população.

No final da manhã desta quarta-feira, a delegada Ilana Barbosa, da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e aos Grupos Vulneráveis de Parnaíba, divulgou uma nota condenando boatos e garantindo que a investigação está em curso.

Veja o que ela disse:

A investigação, conduzida pela Polícia Civil, através desta unidade especializada, tramita de maneira sigilosa e com fatos ainda a serem apurados por sua equipe de investigadores e pela perícia criminal. Quaisquer informações sobre o ocorrido e seus atores serão fornecidas pela Autoridade Policial em momento oportuno, com a finalidade de não obstar o trabalho da polícia judiciária e antecipação de culpa.

Reiteramos, conforme nota postada em nossas redes sociais, que os elementos probatórios colhidos em sede de Delegacia substanciaram o pedido de busca e apreensão para o imóvel da suposta autora e, com a urgência que o caso demandava, foi concedido pelo Poder Judiciário. A prisão, efetuada pela Polícia Civil, decorreu de elementos encontrados no interior da residência, sendo homologada e decretada a prisão preventiva da suspeita pelo Poder Judiciário.

Reafirmamos à imprensa que nossa unidade policial estará sempre à disposição de seus profissionais, pois entendemos o trabalho sério e necessário do jornalismo, levando informações de interesse para toda a sociedade

Por Yala Sena | cidadeverde.com

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