O candidato, que é ex-prefeito de Parnaíba e tenta o quarto mandato, disse que sabia que o grupo "não iria até o fim", mas que não queria ser o responsável pela separação dos participantes. O grupo era composto, inicialmente, por nomes como Dr. Hélio, Florentino Neto, Moraes Souza Filho, dentre outros.
"Eu percebia que esse grupo não iria até o fim. Eu não queria ser
o pivô do esfacelamento desse grupo, então eu fiquei e o primeiro que saiu foi
exatamente o Dr. Hélio, se anunciando candidato com o apoio do governador, e
outros foram saindo, a medida. A política hoje, infelizmente, é de muita
pressão, e as pessoas não aguentaram as pressões. Terminou ficou eu e o
Ricardo. Eu chamei e disse 'só sobrou nós dois, você quer ser o candidato a
prefeito?' Ai ele disse 'não, quero ser o vice, e você prefeito", disse.
O candidato, que teve a candidatura à prefeito homologada no dia 20
junto com o vice, Ricardo Veras, do PRD, também falou sobre a resistência da
família à sua candidatura. Ele citou que a família que não gostaria que ele
fosse candidato representando o Grupo Esperança, mas que apoia a candidatura independente.
"Com aquele Grupo Esperança eu não seria candidato porque a
família não gostaria da participação com aquela composição (...) Na minha
família, todos nós estamos juntos, e eu acho que o primeiro passo para se
candidatar é ter paz na família. Se você não tiver paz na família, não se
candidate não. Eu tenho meu total apoio da família, é verdade que eles
gostariam que eu não tivesse mais participando, porque a família quer você mais
próximo, e na política, eu quando entro na política e assumo qualquer função
pública, eu me dedico totalmente a isso", explicou.
Ele citou que não tem nada contra o governador, mas que também não
representa esse grupo, e também não é candidato do grupo da prefeitura,
representado pelo prefeito Mão Santa e pela filha, a deputada Gracinha Mão
Santa. Ele citou que, dentre os problemas da cidade que quer resolver, estão o
da educação.
"Eu vejo o poder publico municipal culpar os professores, eles não
são culpados. Como é que eles vão dar aula sem condição nenhuma, não tem material.
Se está distribuindo livros e fardamento escolar agora, porque esta tendo uma
eleição", criticou.
"Hoje eu vejo em Parnaíba uma guerra entre a prefeitura e o
governo do estado para fazer asfalto na cidade, é uma guerra. Agora, quem
conhece Parnaíba, sabe que lá tem um lençol freático à flor da pele, e nos
sabemos que é uma coisa terrível das águas pluviais, e ai nessa guerra de
asfalto, vai ser sem nenhum estudo ou levantamento topográfico, porque quando
você asfalta, tem que fazer obras de drenagem para durante o inverno ter
asfalto“, disse.
Por Roberto Araújo \ cidadeverde
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