Estudos para projetos de integração das bacias dos rios Tocantins e São Francisco com rios piauienses já estão sendo feitos no Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).
A informação foi dada pelo diretor de Obras Estratégicas do MIDR, Bruno
Cravo. De acordo com o gestor, o estudo que está mais avançado é o do rio São
Francisco, mas ainda não se encontra finalizado. Ele também explicou que,
preliminarmente, os ganhos são grandes para as atividades econômicas, mas
também para as questões sociais, como na melhoria da saúde que gera,
consequentemente, a redução de gastos do Estado na área.
“Essa [o estudo] é uma etapa fundamental até para que, quando decidida
a implantação, não haja repercussões por questionamentos deste nível”,
explicou.
Bruno Cravo também deu dados orçamentários preliminares sobre a obra. A
previsão é que a transposição entre o rio São Francisco e as bacias piauienses
tenha 120 km de canais, custe R$1,5 bilhão para a implantação e R$112 milhões
para a operação anual. Recursos que, de acordo com o subsecretário de
Articulação com Estados e Municípios do Ministério do Planejamento, Geraldo
Júnior, já estão garantidos nem que seja com complementação orçamentária.
O subsecretário lembrou que toda ação estruturante no rio São Francisco
é complexa devido à quantidade de brasileiros que dependem do manancial. A
existência de quatro grandes hidrelétricas, de muitas cidades que usam suas
águas para abastecimento e as próprias questões ambientais são exemplos dessa
complexidade. Mas Geraldo Júnior, lembrou que, a medida que a obra de
transposição dos eixos oeste e norte foi sendo realizada, muitos medos se
dissiparam.
“Um sentimento que eu vejo e, como a gente acaba dialogando com muitos
atores país afora, sobretudo no Nordeste, a gente vê é que aquela tensão que existia
naquele primeiro momento se dissipa”, relatou o subsecretário.
Fonte: Alepi
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