A doença acomete mulheres de 35 a 40 anos, mas pode se manifestar na adolescência.
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Médica ginecologista e obstetra Brendaly Alencar |
A médica ginecologista e obstetra, cooperada da Unimed Teresina,
Brendaly Alencar, destaca que apesar de crônica, a doença é benigna, mas é
preciso ficar alerta aos sintomas para conviver com a endometriose e evitar a
infertilidade.
A doença se manifesta de maneiras diversas em cada mulher, podendo ser
mais ou menos agressiva. A característica mais marcante é a dor pélvica crônica
(período maior que seis meses). A mais comum é a cólica menstrual mais intensa
do que o normal, mas também são relatadas dores pélvicas generalizadas,
incômodos fortes ao evacuar e ao ter relações sexuais, inchaço abdominal,
dificuldade para engravidar. A incidência da endometriose é mais frequente nas
mulheres após os 35, 40 anos, porém adolescentes também podem ter a doença.
“Os sintomas são muito incômodos, dor no geral não é muito bom sentir,
pode ter também outras queixas além da dor, como sintoma urinário, dor ao
urinar, frequência urinária aumentada, dispareunia, que é dor profunda no ato
da relação sexual. Além disso, a cólica na paciente que tem endometriose, tende
a ser até contínua, crônica, não necessariamente no período menstrual, e é
incapacitante”, frisa a ginecologista.
O diagnóstico é feito com alguns exames de rotina e outros mais
específicos. “Através das queixas, é indicado fazer exames de imagem, como
ultrassom transvaginal, preparo de colo ou ressonância. O diagnóstico
confirmatório precisaria de material, seria um anatomopatológico, que teria que
ter uma abordagem cirúrgica, uma laparoscopia para coletar aquele tecido e ter
aquela visualização da cavidade”, destaca.
A entrevista completa do programa Minha Saúde, está disponível no youtube da Unimed https://www.youtube.com/watch?v=cr72Y5dvkA0 .
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