Responsáveis pela polinização de 75% das lavouras e quase todas espécies de vegetação nativa existentes no planeta, as abelhas fazem “aniversário” nesta segunda-feira (20). Hoje é comemorado o Dia Mundial da Abelha, e uma série de iniciativas realizadas pelo agro visando a preservação desses pequenos insetos polinizadores está em vigor no Brasil e no mundo. Cuidar da vida desses insetos é tão importante que hoje eles são capazes até de banir a aprovação de muitos insumos agrícolas, ou exigir estudos aprofundados que antes não estavam no radar.
No Brasil, a produção de mel bate recordes ano após ano, mas ainda é restrita. Com produtividade média de 20 quilos por colmeia e liderada nesta ordem por Rio Grande do Sul, Paraná e Piauí, a apicultura brasileira produziu 804,3 mil toneladas e exportou 28,5 mil toneladas de mel em 2022, sem falar no própolis e outros derivados, segundo os dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Economia e Estatística). O país ocupa a 11ª posição no mundo, sendo a China a número um nesse mercado.

Posto que seja uma atividade econômica muito importante, inclusive para o desenvolvimento de comunidades rurais e também sirva de complemento de renda para pequenos e médios produtores, com apoio de entidades de extensão rural, a apicultura vai além da produção de mel nos projetos de apoio à população das abelhas. Isso porque cada abelha “visita” cerca de seis mil flores por dia para se alimentar, promovendo a polinização das plantas nessas jornadas. Elas são protagonistas em escala global dessa função que contribui para a segurança alimentar, sendo que 60% das 191 culturas agrícolas são frequentadas por polinizadores, de acordo com a BPBES (Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, na sigla em inglês).
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