Segundo a denúncia, os milicianos constrangem, ameaçam e expulsam as comunidades tradicionais de suas terras no Litoral do Piauí.
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Polícia Federal em ações de combate a grilagem e ao desmatamento no Litoral do Piauí | Reprodução |
COMO A MILÍCIA AGE - De acordo com denúncia, os milicianos
constrangem, ameaçam e expulsam as comunidades a exemplo do caso da região
da Nova Barra Grande, comunidade Borogodó, que registra forte atuação das
milícias reprimindo a população. A denúncia também foi levada ao
Ministério Público Federal, com sede na cidade de Parnaíba, que instaurou
inquérito sobre os grupos criminosos que grilam terras da União.
INTERESSE ECONÔMICO - Segundo o defensor Público da União, “com a
expansão do turismo em Cajueiro da Praia, as terras passaram a ter um valor
econômico muito grande, e isso trouxe a cobiça de gananciosos grileiros que se
dirigem ao litoral do Piauí para se apropriar dessas terras e explorá-las
economicamente com empreendimentos, em detrimento das comunidades tradicionais
que lá residem há décadas”, comentou o José Rômulo Plácido Sales.
SECRETÁRIO PROMETEU PROVIDÊNCIAS - O secretário de Segurança
Pública do Piauí, Chico Lucas, reuniu-se com o defensor Público da União e
afirmou que foi determinado que o caso seja encaminhado à Corregedoria da
Polícia Militar do Piauí para investigar a participação de policiais militares
e à Delegacia Geral da Polícia Civil para que seja aberta uma investigação por
meio do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO).
Defensor Público da União, José Rômulo Plácido Sales, e o secretário de
Segurança do Piauí, Chico Lucas Foto: Divulgação/SSP-Pi
“Não iremos tolerar a atuação de milicianos no Piauí, e já determinamos que os agentes da segurança que mantenham condutas públicas e/ou privadas incompatíveis com a função policial tenham punições exemplares, a fim de coibir esse tipo de prática danosa na Forças de Segurança do nosso Estado”, asseverou o secretário Chico Lucas.
Por: meionews |
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