Decisão foi dada pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina.
O juiz
Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, concedeu um
novo prazo de 60 dias para a conclusão do inquérito policial contra Alexandro
Marinho Oliveira, ex-reitor da Universidade Federal do Delta do Parnaíba
(UFDPar), indiciado em 20 de dezembro de 2022, pelo crime de estelionato, sob a
acusação de aplicar golpe contra a defensora pública Priscila Gimenes do
Nascimento Godoi e o advogado Fernando Kubotsu de Godoi. A decisão, tomada em
09 de janeiro de 2024, atende a um requerimento do Ministério Público do Piauí
e estabelece que o prazo se encerra em 09 de março de 2024.
O inquérito
está sob a responsabilidade do delegado Ademar Canabrava, titular do 12º
Distrito Policial de Teresina. O magistrado destacou em sua decisão que, ao
final do prazo, a autoridade policial deve apresentar o inquérito policial
devidamente relatado e concluído, sugerindo o arquivamento, se for o caso, ou
justificando a necessidade de mais tempo para a conclusão do inquérito.
Leia também:
“Intime-se a
autoridade policial responsável pelas investigações para que, no prazo máximo
de 60 (sessenta) dias, apresente o inquérito policial devidamente relatado e
concluído, sugerindo o arquivamento, se for o caso, ou justificando a
necessidade de mais prazo para conclusão do inquérito. Retornando os autos com
novas informações da autoridade policial, determino a intimação do Ministério
Público, para manifestação conclusiva”, destacou o juiz na decisão.
Entenda o caso
Alexandro
Marinho Oliveira, reitor e sócio da empresa Núcleo Construções, foi indiciado
por estelionato pela Polícia Civil do Piauí em 20 de dezembro de 2022. A
acusação é de ter aplicado um golpe contra a defensora pública Priscila Gimenes
do Nascimento Godoi e o advogado Fernando Kubotsu de Godoi. O inquérito foi
presidido pelo delegado Ademar Canabrava, titular do 12º Distrito Policial de
Teresina.
Em janeiro de
2021, Alexandro Marinho apresentou ao casal uma proposta comercial para a
construção de uma casa residencial na zona leste de Teresina, pela Núcleo
Construções LTDA. O casal, confiando na honestidade do docente devido ao seu
cargo de reitor na época, aceitou a proposta e assinou um contrato para a construção
da casa em 4 de fevereiro de 2021. O contrato previa a construção de uma
residência unifamiliar térrea com área de construção de 204,00 m² no condomínio
Aldebaran Ville, com previsão de entrega em oito meses e valor global estimado
de R$ 600.000,00, além de um aditivo de R$ 8.000,00 para o aumento da
capacidade da energia solar contratada.
No entanto,
após receber o pagamento de R$ 307.734,95, Alexandro Marinho deixou de
comparecer à obra em 20 de dezembro de 2021. O casal descobriu que Oliveira teria
aplicado o mesmo golpe em várias famílias no condomínio Conviver Parnaíba, na
cidade de Parnaíba. Eles também afirmaram que Oliveira fechou o escritório da
construtora, que ficava na Avenida Leonardo de Carvalho Castelo Branco, no
bairro São Benedito, em Parnaíba. Com base nas provas apresentadas, o delegado
Canabrava indiciou o ex-reitor por estelionato.
Outro lado
O ex-reitor
Alexandro Marinho não foi localizado pelo GP1. O espaço está aberto para
esclarecimentos.
Por: Davi
Fernande\GP1 | Edição: Jornal da Parnaíba
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