Ministério da Saúde abriu consulta pública
Nesta quinta-feira (7), o
ministério abriu consulta pública sobre o tema. Considerando o cenário
epidemiológico, a Conitec já recomendou a incorporação do imunizante
inicialmente para localidades e públicos prioritários a serem definidos pelo
Programa Nacional de Imunizações (PNI). Essa definição deve considerar regiões
de maior incidência e faixas etárias de maior risco para agravamento da doença.
“Esse processo tem sido célere no
Ministério da Saúde, e esse é um ponto importante a ser enfatizado porque ele
faz parte dessa estratégia de buscar tecnologias que, de fato, atendam a um
desafio de saúde como esse”, explicou o secretário.
“É um rito regulatório rápido.
Vai haver uma consulta pública agora e vai ser mais rápida. De 10 dias. O
processo vai estar pronto para tomada de decisão rapidamente”, completou.
Preço e doses
A recomendação de incorporação
feita pela comissão está condicionada a uma proposta de redução de preço pela
fabricante. Apesar do desconto inicialmente oferecido, o valor por dose, de R$
170, ainda é classificado como alto pelo governo federal. “Nesse preço, o valor
é duas vezes maior que as vacinas mais caras incluídas no programa”, avaliou o
ministério em nota.
A demanda para avaliação da
tecnologia foi submetida pela empresa japonesa Takeda Pharma, fabricante da
Qdenga. Nos dados avaliados pela comissão, foi verificada eficácia geral na
redução da hospitalização em 84% dos casos de dengue.
“Para propor uma estratégia
nacional, o Ministério da Saúde questionou o quantitativo de doses que poderia
ser fornecido ao SUS. De acordo com o laboratório, poderão ser entregues 8,5
milhões no primeiro ano e um total acumulado de 50 milhões em 5 anos, o que
impõe restrições no público a ser atendido”, informou o ministério.
Fonte: Agência Brasil
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