Após 300 anos, o Porto finalmente sai do papel e se torna uma realidade
viável. Agora, com um calado capaz de acomodar embarcações de tamanho
considerável, embora ainda não tenhamos a capacidade de receber mega navios de
contêineres ou de petróleo, este é um passo crucial para o início de uma nova
era. O mérito desse feito vai, sem dúvida, para o Governador Rafael, que não
apenas assegurou os recursos necessários, ultrapassando a marca de 120 milhões,
mas também liderou uma equipe que executou a primeira etapa desse empreendimento
em tempo extraordinariamente curto, apenas 11 meses. Seu compromisso evidente
com a viabilidade desse projeto se destaca como parte integral de seu legado
como governante.
Agora que o quebra-mar, calado e acesso terrestre estão estabelecidos,
é o momento propício para explorar as possibilidades deste porto. Em outras
palavras, é hora de considerar quais produtos têm potencial para serem
exportados pelo Piauí. Na imagem acima, apresentamos uma simulação para que
você, leitor, compreenda melhor o que o Piauí já produz e exporta por meio de
outros portos vizinhos.
Vamos resumir a origem de cada item, destacando como o porto pode
beneficiar e ser beneficiado em todo o nosso estado, de norte a sul:
- Cera de Carnaúba: Campo Maior
- Ferro: Piripiri e Paulistana
- Hidrogênio Verde: Parnaíba
- Mel: Oeiras e Picos
- Milho: Uruçuí, Bom Jesus e Baixa Grande do Ribeiro
- Níquel: Capitão Gervásio de Oliveira
- Soja: Uruçuí, Bom Jesus, Corrente e Baixa Grande do Ribeiro
- Pescados: Parnaíba e Luís Correia
- Polpa: Parnaíba
(Obs: todas essas cidades são referências nos itens relacionados, mas
outras cidades no entorno de cada uma também complementam a produção.) Este é
um panorama inicial do potencial do Porto de Parnaíba e como ele pode se tornar
um catalisador para o desenvolvimento econômico em diversas regiões do estado.
Por: Victor Sampaio | lupa1.com.br
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