Segundo especialistas, já são dadas como certas as boas condições do Brasil para a produção dessa fonte energética que, cada vez mais, desperta o interesse de outros países.
Afinal, o que é o hidrogênio verde tão falado por Rafael Fonteles? Especialistas explicam (Foto: Reprodução)
Tendo como principal característica um processo produtivo não danoso ao meio ambiente, o interesse pelo combustível aumentou por causa do risco de segurança energética pelo qual passa o continente europeu no atual cenário de guerra, uma vez que boa parte de seus países depende do gás exportado pela Rússia.
No Brasil ainda não dá para estimar o quanto esta commodity poderá
agregar à economia. Segundo especialistas, já são dadas como certas as boas
condições do Brasil para a produção dessa fonte energética que, cada vez mais,
desperta o interesse de outros países.
Para ter o selo “verde”, é fundamental que o hidrogênio seja
produzido e transportado sem o uso de combustíveis fósseis ou de outros
processos prejudiciais ao meio ambiente. Sua produção requer o uso de
muita energia, em especial para retirar, por hidrólise, o hidrogênio que é
encontrado na água.
EMPRESA JÁ ASSINOU COM O PIAUÍ
Em outubro de 2023, a empresa europeia Green Energy Park (GEP) assinou
com o Governo do Piauí uma carta de intenções que poderá resultar no maior
projeto de hidrogênio verde (H2V) do mundo. O documento prevê a realização de
estudos para a construção de um parque de hidrogênio verde em Parnaíba, no
litoral do Piauí, com investimento de 10 bilhões de euros (R$ 50 bilhões) e
produção inicial de 5 GW de amônia verde por ano.
Com a planta industrial em Parnaíba, a Green Energy Park Piauí aproveitará
a estrutura do Porto de Luís Correia para exportar o hidrogênio, na forma de
amônia, via Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Piauí, para abastecer
indústrias da Europa.
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