sábado, novembro 11, 2023

Afinal, o que é o hidrogênio verde tão falado por Rafael Fonteles? Especialistas explicam

Segundo especialistas, já são dadas como certas as boas condições do Brasil para a produção dessa fonte energética que, cada vez mais, desperta o interesse de outros países.

Afinal, o que é o hidrogênio verde tão falado por Rafael Fonteles? Especialistas explicam (Foto: Reprodução)

O hidrogênio verde, considerado “o combustível do futuro”, vem sendo muito falado ultimamente no Piauí por ser uma das grandes apostas do governo do estado, comandado por Rafael Fonteles, como forma de novos investimentos, sobretudo do exterior.

Tendo como principal característica um processo produtivo não danoso ao meio ambiente, o interesse pelo combustível aumentou por causa do risco de segurança energética pelo qual passa o continente europeu no atual cenário de guerra, uma vez que boa parte de seus países depende do gás exportado pela Rússia.

No Brasil ainda não dá para estimar o quanto esta commodity poderá agregar à economia. Segundo especialistas, já são dadas como certas as boas condições do Brasil para a produção dessa fonte energética que, cada vez mais, desperta o interesse de outros países.

Para ter o selo “verde”, é fundamental que o hidrogênio seja produzido e transportado sem o uso de combustíveis fósseis ou de outros processos prejudiciais ao meio ambiente. Sua produção requer o uso de muita energia, em especial para retirar, por hidrólise, o hidrogênio que é encontrado na água.

EMPRESA JÁ ASSINOU COM O PIAUÍ

Em outubro de 2023, a empresa europeia Green Energy Park (GEP) assinou com o Governo do Piauí uma carta de intenções que poderá resultar no maior projeto de hidrogênio verde (H2V) do mundo. O documento prevê a realização de estudos para a construção de um parque de hidrogênio verde em Parnaíba, no litoral do Piauí, com investimento de 10 bilhões de euros (R$ 50 bilhões) e produção inicial de 5 GW de amônia verde por ano.

Com a planta industrial em Parnaíba, a Green Energy Park Piauí aproveitará a estrutura do Porto de Luís Correia para exportar o hidrogênio, na forma de amônia, via Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Piauí, para abastecer indústrias da Europa.

Por: Brenna Oliveira | oitomeia.com.br/

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