Os professores de informática Francisco Gerson A. de Meneses, Denylson
Melo e Marcel Moura, do Campus Parnaíba, fizeram no último dia 13 de setembro,
visita técnica à Base do Peixe-Boi-Marinho, para conhecer as atividades de
monitoramento que ocorrem atualmente e avaliar a possibilidade de desenvolver
um aplicativo que será usado no monitoramento dos animais, em parceria com
ICMBio.
A Base pertence à Área de Proteção Ambiental (APA) Delta do Parnaíba,
localizada no município de Cajueiro da Praia-PI, e desenvolve atividades de
Educação Ambiental, Pesquisa e Monitoramento do Peixe-Boi-Marinho que, no
momento, é feito a partir de registro em planilhas impressas que após
preenchidas manualmente, são passados para planilhas digitais e só então tem-se
os dados consolidados.
Os requisitos do futuro aplicativo foram passados aos professores em
reunião com o Analista Ambiental Bruno Vinícius da Silva Souza, que é o
responsável pela Base. “O monitoramento atualmente é feito duas vezes ao mês e
é realizado em ponto fixo, utilizando uma torre no estuário dos Rios Timonha e
Ubatuba e há também o monitoramento embarcado realizado no Rio Ubatuba”,
explicou.
Ainda segundo Bruno, considerando que a atividade de monitoramento
precisa ser realizada por um longo período para possibilitar o melhor
acompanhamento da população nativa dos animais na região e que inclusive há
previsão de ampliar a área monitorada, é necessário estabelecer meios seguros
de coleta e armazenamento dos dados, este processo pode ser otimizado através
do uso de um aplicativo.
Para o desenvolvimento do aplicativo, está sendo firmado um acordo de
cooperação entre o IFPI e o ICMBio. “O IFPI Campus Parnaíba, através da
parceria que será celebrada, cumpre sua missão institucional de atender às
demandas sociais. Neste caso em específico uma demanda tão nobre que é
contribuir para a preservação da nossa fauna. O Peixe-Boi-Marinho é um símbolo
no litoral piauiense e desenvolver uma tecnologia para ajudar no controle da
sua população, reafirma o compromisso do Campus Parnaíba com as causas
ambientas”, disse o diretor geral do campus, Luis Fernando dos Santos Souza.
Para os professores envolvidos no projeto, a expectativa é grande,
inclusive, já de posse dos requisitos, estão sendo pensadas as tecnologias que
serão utilizadas na implementação do aplicativo. “A tendência é que a
ferramenta seja registrada via NIT – IFPI e repassada o direito de sessão para
o ICMBio. O projeto também irá contar com pelo menos 3 alunos do Curso Superior
Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas – ADS, em nível de estágio”,
finalizou o professor Francisco Gerson.
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