Não há indícios de que pode ser uma retomada da covid-19
Novo Boletim InfoGripe, referente à Semana Epidemiológica de 6 a 12 de agosto, alerta para o crescimento de novos casos semanais e de internações associados ao rinovírus entre crianças de 2 a 4 anos e de 5 a 14 anos de idade no Espírito Santo, Bahia, Paraná e São Paulo, além da capital do Rio Grande do Norte (Natal).
“Não há indícios de que pode ser uma retomada da covid-19 nessas faixas etárias, nem do vírus Influenza, mas o rinovírus está com um ligeiro aumento e a gente tem visto aumento nas internações nessas faixas etárias”, analisou o coordenador do InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marcelo Gomes.
De acordo com o boletim, divulgado nesta quinta-feira (17) pela Fiocruz, o aumento de casos de rinovírus foi detectado, apesar de o cenário permanecer estável em relação às Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) de modo geral.
A análise se baseia em dados
inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe
(Sivep-Gripe) até o dia 14 deste mês.
Marcelo Gomes disse que em relação às crianças menores de 2 anos de idade se vê sinal de aumento de casos ligados ao rinovírus em Roraima e nas capitais Boa Vista e Porto Alegre.
Destacou a importância de os estados continuarem os fluxos de coleta e envio de
amostras para manutenção da capacidade de vigilância genômica do Sars-CoV-2
(covid-19) em todo o país.
O boletim indica manutenção de
volume expressivo de novos casos semanais de SRAG no Acre, mas com interrupção
no aumento. Já no Rio de Janeiro, o cenário no estado e na capital não sugere
aumento, apenas pequenas oscilações. Quatro capitais apresentam alta de casos:
Belém (PA), Boa Vista (RR), Natal (RN) e Porto Alegre (RS). Houve também
ligeiro crescimento na população maior de 65 anos, na capital gaúcha.
Prevalência
De acordo com o boletim, a
prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios,
nas quatro últimas semanas epidemiológicas, foi de vírus sincicial respiratório
(25,2%); Sars-CoV-2/Covid-19 (22,3%); influenza A (5%); e influenza B (2,5%).
Entre os óbitos registrados a presença desses mesmos vírus entre os resultados
positivos foi de Sars-CoV-2/Covid-19 (52,6%); vírus sincicial respiratório
(10,5%); influenza A (9,2%); e influenza B (6,6%).
O boletim revela ainda que no ano
epidemiológico 2023, já foram notificados 121.214 casos de SRAG, sendo 47.134
(38,9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório,
59.248 (48,9%) negativos, e pelo menos 8.168 (6,7%) aguardando resultado
laboratorial. Dentre os casos positivos do ano corrente, 9,2% são influenza A;
4,9% são influenza B; 40,7% são vírus sincicial respiratório (VSR); e 30,6% são
Sars-CoV-2 (covid-19). Nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência
entre os casos positivos foi de 5% influenza A; 2,5% influenza B; 25,2% vírus
sincicial respiratório; e 22,3% Sars-CoV-2 (covid-19).
Edição: Valéria Aguiar/Agencia
Brasil
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