Ao GP1, o advogado Raimundo Eugênio afirmou que o inquérito não tem o
empresário como investigado.
Empresário Fábio Barbosa Ribeiro, mais conhecido como “Fabio Jupi”
A investigação teve origem após relatório de fiscalização promovido
pelo ICMbio. No dia 18 de novembro de 2021, o Chefe da APA Delta do Parnaíba,
acompanhado de uma equipe da Secretaria de Patrimônio da União e de uma equipe
da Polícia Militar do Estado do Piauí, se dirigiu até o município de Cajueiro
da Praia - PI para apurar uma denúncia de que uma residência estaria sendo
construída em área embargada na região conhecida como Ponta do Socó.
Ao chegar ao local, foi verificado que realmente uma residência estava
sendo construída no local. O responsável pela obra, Fábio Barbosa Ribeiro, foi
notificado a respeito da existência no embargo na área e informado de que não
poderia ampliar a obra ou realizar quaisquer intervenções na área embargada.
O empresário Fábio Jupi foi ouvido na Polícia Federal, oportunidade na
qual afirmou que quando foi notificado a casa já estava construída e que após o
embargo não procedeu qualquer acréscimo a obra.
No intuito de finalizar a investigação, a Polícia Federal solicitou a
prorrogação do inquérito por mais 90 dias. Em 08 de dezembro de 2022, o
procurador Patrício Noé da Fonseca deferiu o pleito ante a necessidade de novas
diligências.
Veja portaria que comprova que empresário é investigado pela Polícia
Federal.
Portaria comprova que empresário é investigado pela Polícia Federal
Outro lado
Procurado, na manhã desta terça-feira (07), o advogado Raimundo
Eugênio, que representa o empresário Fábio Jupi, negou que ele seja alvo de
inquérito da Polícia Federal. “Nasceu uma investigação contra vários
empresários, ele [Fábio Jupi] era um dos investigados, mas quando ele foi até a
Polícia Federal, tomaram depoimento dele como informante. Esse inquérito não
tem Fábio Jupi como investigado”, declarou.
Por: Gil Sobreira / GP1
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