O segundo maior município do Piauí deve apresentar um grande número de candidatos na próxima eleição.
Prefeito de Parnaíba, Mão Santa / FOTO: Portal GP1
Antes, vamos recordar o resultado do pleito eleitoral de 2022, que foi
inteiramente desfavorável ao atual gestor que conseguiu eleger a filha.
Gracinha Moraes Souza, para a Assembleia Legislativa. Mão santa entrou para a
história política de Parnaíba ao ser o único a conquistar pela terceira vez um
mandato como gestor.
No município administrado por Mão Santa, um dos maiores opositores do
PT, a base governista conquistou uma ampla vitória. No 1º turno, Lula teve
62,78% dos votos e Bolsonaoro, candidato do prefeito, ficou com 29,83%. Já no
2º turno, Lula ficou com 65,68% e Bolsonaro com 34,32%.
Para governador, Rafael Fonteles, do PT, alcançou 57,17% dos votos
váidos e Sílvio Mendes, do UNIÃO BRASIL, 41,62%. Na disputa pelo Senado
Federal, Wellington Dias, do PT, obteve 51,34% e Joel Rodrigues, do
PROGRESSISTAS, 47,60% dos votos.
O Blog do Pessoa, do jornalista Carlson Pessoa, fez algumas
projeções no cenário político de Parnaíba, segundo maior colégio eleitoral do
Piauí, que possui uma série de desafios que exigem do próximo (a) gestor (a)
municipal capacidade de articulação política e de gestão.
Embora seja cedo para discutir a sucessão municipal, é importante que o
parnaibano comece a observar no cenário, quem são aqueles que reúnem as
melhores condições para iniciar esse diálogo com a população. O grupo liderado
pelo prefeito Mão Santa, tem discutido possíveis nomes nos bastidores, alguns
até já repercutiram para além do gabinete.
O assessor e jornalista João Carlos Guimarães, é um dos nomes.
Recentemente criou-se uma polêmica por causa do nome “João Mão Santa”. Parentes
do prefeito e até mesmo aliados antigos, queixaram-se da proporção em que o
rumo da conversa estava ganhando, e resolveram jogar “panos quentes” para
estancar um possível sangramento entre os aliados.
No mesmo grupo, a vereadora Neta Castelo Branco (UNIÃO BRASIL),
apresenta-se como outro possível nome. Ela contaria com o apoio da
primeira-dama, Adalgisa Moraes Souza, com quem é vista com bastante
frequência.
A tentativa de emplacar o nome do ex-governador Zé Filho em algumas
enquetes, acaba não surtindo muito efeito, porque ele mesmo, disse por diversas
vezes em público, que não tinha interesse em voltar para a prefeitura.
Forças políticas consideradas tradicionais, como o ex-prefeito Zé
Hamilton não descartam participar desse processo. O grande problema seria
convencer à população, de que o grupo que ele lidera não sairia enfraquecido,
já que o genro Beto Teles (PROGRESSISTAS), atual vice-prefeito, demonstrou ter
interesse de lançar seu nome para a prefeitura. Ele e Mão Santa romperam
politicamente há quase um ano.
Existem mais dois grupos políticos que podem amadurecer a ideia da
sucessão, mas que precisam definir quem encabeçaria essa caminhada. O primeiro,
pela lógica da maioria dos votos, é liderado por Florentino Neto (PT), deputado
federal eleito. Ele pode apoiar a mulher, Flaviana Veras, para o gabinete
municipal, foi ela quem articulou e coordenou a campanha de Florentino na
região norte na última eleição.
Neste mesmo grupo, o nome do deputado estadual, Hélio Oliveira (MDB),
também é lembrado, foi ele o segundo mais votado para o cargo de prefeito na
eleição de 2020.
O grupo do poder legislativo, apesar de até agora, nenhum dos possíveis
pré-candidatos publicamente acenarem para o assunto, tem os nomes de Carlson
Pessoa (UNIÃO BRASIL), Ricardo Veras (REPUBLICANOS) e André Neves
(REPUBLICANOS), que admitem essa possibilidade e marchariam com suas bases
independente de apoio de aliados históricos.
Fechando a contagem, o ex-prefeito de Cocal da Estação e deputado estadual eleito, Rubens Vieira, já disse que aceitaria o desafio de concorrer a prefeitura de Parnaíba.
Com a colaboração do Blog do Pessoa
Por: Douglas Cordeiro \ arquivo1
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