No Delta do Parnaíba, o camurupim é uma espécie de elevada importância
sócio-econômica. Mas há sérios riscos para a manutenção às populações naturais;
por isso, foi implantado o projeto Rotas da Conservação, que é composto pela
Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), Instituto Tartarugas do
Delta, Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em Parnaíba, a comunidade local
pesqueira da Praia da Pedra do Sal e institutos internacionais de Miame e
Flórida dos Estados Unidos da América. “Há uma troca de experiências, há
uma cobertura, uma colaboração internacional para que a gente consiga proteger
a espécie. se acredita que o camurupim tenha uma única população desde a
Carolina do Norte até o Brasil”, informa Cézar Fernandes, professor da UFDPar.
Acordos de pesca estão sendo incentivados em nossa região devido à
urgência de medidas de ordenamento pesqueiro junto às comunidades na construção
de combinados em favor da população do camurupim. “O pescador já tem um
interesse em proteger a espécie, o que precisa mesmo é essa comunicação com a
academia, com os gestores para fortalecer esse trabalho do dia-a-dia”, sugeriu
Fernandes.
O Camurupim apresenta uma idade de até 60 anos de vida, crescimento
lento e maturidade sexual tardia. Ele tem ainda uma ampla capacidade migratória
e múltiplos comportamentos sociais, desde grandes grupos até indivíduos mais
solitários. Por ser um peixe de caracteres primitivos é importante alvo de
pesquisa.
Por Daniel Santos / PCN
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