Raimundo José Costa Siqueira, 41 anos |
Conforme informações repassadas pelo delegado Tales Gomes, coordenador
do Greco, os dois mandados de prisão temporária foram expedidos pela Vara Única
de Luís Correia e cumpridos no município de Peritoró, no estado do Maranhão.
Ainda segundo o Greco, Erasmo de Morais Furtado é ex-policial militar e
inclusive já havia sido preso pelo Greco em 2019, no âmbito da Operação Dictum.
As investigações sobre o assassinato do advogado Raimundo José Costa
Siqueira são presididas pelos delegados Péricles Lima, da Força Integrada de
Segurança Pública do Estado do Piauí e pelo delegado Aldely Fontenele, da
Delegacia Regional de Luís Correia.
Em abril deste ano, o delegado Aldely Fontenele ouviu uma das
principais testemunhas do inquérito, o cabo da Polícia Militar Anderson Lustosa
de Castro , que estava com o advogado no momento da suposta emboscada sofrida
por Siqueira. Ele assinou uma delação premiada e declinou pontos importantes,
até então, obscuros nas investigações, especialmente, no que diz respeito ao
contrabando de cigarros.
Motivação do Crime
Não satisfeitos com a primeira versão apresentada pelo cabo da PM, que
escapou praticamente ileso da emboscada armada contra o advogado Raimundo José
Costa Siqueira, os investigadores fizeram um breve levantamento financeiro do
cabo da Polícia Militar e verificaram uma movimentação atípica, que ultrapassa
mais de R$ 20 mil mensais do praça.
Corpo do advogado foi encontrado em praia no Maranhão
Equipes da Capitania dos Portos do Brasil e do Corpo de Bombeiros
encontram o corpo do advogado Raimundo José Costa Siqueira no dia 23 de abril
em avançado estado de putrefação, na praia de Humberto de Campos, no estado do
Maranhão.
O advogado Raimundo Siqueira estava desaparecido desde o dia 6 de abril
deste ano, quando estava com um cabo da Polícia Militar. Ambos foram abordados
por volta de 20h, por criminosos armados com fuzis, que os obrigaram a descer
do carro e teriam efetuado pelo menos cinco disparos de arma de fogo contra o
advogado e um tiro na perna do policial, que conseguiu se esconder em um
matagal e pedir socorro.
O cabo da Polícia Militar do Piauí, que foi identificado como Anderson
Lustosa de Castro, fez uma delação premiada e declinou o que aconteceu na noite
de 6 de abril. Após o crime, o advogado desapareceu e seu veículo, de modelo
S10, foi encontrado no dia 7 de abril carbonizado na cidade de Chaval, no
estado do Ceará.
Fonte: GP1
Nenhum comentário:
Postar um comentário