Foto: Arquivo Cidade Verde |
O paciente com suspeita da doença
é homem, tem 30 anos, residente em São Luís e foi admitido em 8 de junho em
unidade da rede pública municipal, sem histórico de viagem. O paciente
apresenta sintomas de febre, calafrio, dor de cabeça, ardor nos olhos, dor nas
costas e lesões por todo o corpo com coceira. Ele está internado e estável.
O CIEVS/MA e CIEVS São Luís
seguem com a investigação epidemiológica e, por sua vez, o Lacen/MA iniciou a
análise das amostras do paciente.
O Governo do Estado, por meio da
Secretaria de Estado da Saúde (SES), definiu o fluxo de atendimento para casos
suspeitos.
As amostras de casos suspeitos da
Varíola do Macaco no Maranhão serão recebidas pelo Lacen, que fará exames
laboratoriais para excluir outras patologias, como arboviroses e sífilis. Após
essa exclusão, as amostras são encaminhadas para a unidade de referência
nacional que, para o Maranhão, é a Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Minas
Gerais, que vai analisar a amostra para a Monkeypox, mais conhecida como
Varíola do Macaco.
São casos suspeitos da Monkeypox pessoas de qualquer idade que apresente início súbito de febre, adenomegalia e erupção cutânea aguda inexplicável. Além destes, outros sinais e sintomas são dor nas costas, fraqueza ou fadiga física e dor de cabeça.
Para não confundir com outras doenças, devem ser excluídas as suspeitas para varicela, herpes zoster, sarampo, zika, dengue, chinkungunya, herpes simples, infecções bacterianas da pele, infecção gonocócica disseminada, sífilis primária ou secundária, cancróide, linfogranuloma venéreo, granuloma inguinal, molusco contagioso (poxvírus) e reação alérgica.
Paula Sampaio (Com informações do Governo do
Maranhão)
redacao@cidadeverde.com
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