Morro Gemedor — Foto: Proparnaiba
Intã tinha por costume passear pela praia, onde brincava com as ondas e, em um desses passeios, encontrou na areia um jovem náufrago desmaiado, de pele branca e cabelos loiros.
A jovem apaixonou-se instantaneamente e pôs no amado o nome de Ará. Este, ao acordar, se entregou a uma tórrida noite de amor com a jovem índia.
A tribo não poderia saber da relação, eis que era proibido que índias se relacionassem com homens brancos, de modo que se soubessem Ará acabaria morto.
Assim, por dias sem fio, se entregavam ao amor proibido naquela cabana, até que um dia, envolvidos no romance, não perceberam as areias de uma duna se aproximando.
O lugar soterrado deu origem ao
morro gemedor, onde dizem que é possível ouvir os “ais” e “uis” do casal no seu
leito de amor soterrado. Carlos Holanda informa que quem visitar o lugar, ao
escalar o morro, poderá ouvir os gemidos de prazer dos amantes encantados.
FONTE: Carlos Holanda / Texto: José Gil Barbosa Terceiro l Edição: Jornal da Parnaíba
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