A juíza Maria Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba, decidiu pela pronúncia de Francisco Davi dos Santos Araújo, para que ele seja julgado pelo assassinato de Raphael Radônio Barros da Costa que foi morto com 17 facadas no dia 14 de março de 2020.
Fórum Desembargador Salmon Lustosa
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Piauí, Francisco Davi encontrou Raphael Radônio discutindo com uma pessoa com quem ele iria se encontrar. O rapaz entrou na discussão, o que fez com que Raphael e Francisco iniciassem uma briga corporal.
A denúncia aponta que Raphael Radônio estava com uma faca, mas que ela
foi tomada pelo acusado, que usou o objeto para atacar a vítima. Consta que ele
tentou fugir, até tentou se esconder em uma obra, mas não conseguiu. Raphael
foi atingido com 17 facadas na região da cabeça, pescoço e costas.
O acusado também ficou ferido e chegou a ser internado no Hospital
Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), pois estava com lesões na mão. Ele foi preso
logo após o crime.
Maria Vasconcelos ainda determinou que o acusado deve permanecer preso
até a realização do julgamento pelo Tribunal do Júri, em data que ainda será
marcada.
“O acusado permaneceu preso em toda a instrução processual por força de
mandado de prisão preventiva, não lhe tendo sido deferida a benesse da
liberdade provisória por ainda estar presentes as hipóteses autorizadoras da
custódia preventiva, mormente a garantia da ordem pública e aplicação da lei
penal, e assim, se a custódia provisória foi necessária ao longo de todo o iter
processual, não tendo surgido fato novo capaz de modificar tal entendimento uma
vez que subsistem tais causas autorizadoras da prisão preventiva, especialmente
agora após a pronúncia, não deve recorrer em liberdade”, destacou a juíza.
Por: Bárbara Rodrigues / Cidade Verde
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