Médicos
deram declarações impactantes sobre os efeitos positivos do tratamento. São 23
países que estão adotando com sucesso.
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Procurador regional dos Direitos dos Cidadãos no Piauí, Kelston Pinheiro Lages - Foto: Roberta Aline
O
Ministério Público Federal firmou um acordo parcial com a União, governo do
estado e prefeitura de Teresina e deu um prazo de cinco dias para que comprovem
que os medicamentos - hidrocloroquina, azitromicina e outros - estão sendo
disponibilizados na rede pública para o tratamento da covid-19.
O
acordo foi firmado após audiências, mediadas pela juíza Marina Rocha Cavalcanti
Barros Mendes, da 5ª Vara Federal, e com a presença de médicos, cientistas e
autoridades públicas. Cerca de 100 pessoas participaram da audiência.
O procurador regional dos Direitos dos Cidadãos no Piauí, Kelston Pinheiro Lages, avaliou como positiva o resultado das duas audiências.
O procurador regional dos Direitos dos Cidadãos no Piauí, Kelston Pinheiro Lages, avaliou como positiva o resultado das duas audiências.
"Avalio
como positiva as audiências, houve acordo parcial. O pedido principal da ação
está sendo atendido, que é disponibilizar os medicamentos na rede pública.
Agora, o estado, a prefeitura e a União terão cinco dias para comprovarem que
estão disponibilizando os medicamentos", disse o procurador.
Kelston
Lages ingressou com ação civil pública para a inclusão da hidrocloroquina, da
azitromicina e de anticoagulante, além de corticoides, no protocolo de
tratamento de pacientes com covid-19 ainda na fase precoce.
Hoje,
foi publicada a ata da reunião (veja na íntegra aqui). A juíza Marina Cavalcanti considerou
perda de objetos parte do pedido do MPF. Entre os pedidos negados está o
treinamento dos médicos e disponibilizar os medicamentos. A magistrada informa
que a nova portaria do governo federal, que mudou o protocolo de tratamento,
atende os requisitos do MPF.
O
único pedido que não houve acordo é o de dar publicidade junto à população
sobre o protocolo e da necessidade de procurar os postos de saúde 48 horas,
após os primeiros sintomas.
"Na
audiência os médicos deram declarações impactantes sobre os efeitos positivos
do tratamento. São 23 países que estão adotando com sucesso. Lógico, o ideal
seria a comprovação cientifica, existem estudos e não são definitivos, são
preliminares e o Ministério Público não pode desprezar os fatos", disse.
Kelston
Lages ressaltou que todos são "amantes da ciência" e que a população
carente tem o direito de decidir também se quer ou não o tratamento.
"O
MPF não quer empurrar goela abaixo, queremos que sejam disponibilizados os
medicamentos e os médicos decidam sobre o uso ou não do tratamento".
Sobre
a ação ter impacto nacional, Marina Cavalcanti negou o pedido do MPF.
Por
Yala Sena/Cidade Verde | Edição: Jornal da Parnaíba
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