O
prazo foi prorrogado por mais 30 dias. Enquanto o resultado do processo não
sai, o estudante pode frequentar as aulas normalmente. O G1 entrou em contato
com a defesa que informou que não vai se pronunciar.
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Árbitra é agredida a socos durante partida na Universidade Federal do Delta do Parnaíba - Foto Reprodução |
A
Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) prorrogou por mais 30 dias o
prazo para decidir se o estudante Rodrigo Quixaba, suspeito de agredir a
árbitra Eliete Fontenele durante uma partida de futebol dentro do campus(vídeo
acima), será apenas suspenso ou expulso da instituição. O G1 entrou
em contato com a defesa do rapaz, que informou que não vai se pronunciar.
Segundo
o diretor do campus, Alex Marinho, o prazo foi prorrogado devido à grande lista
de testemunhas para serem ouvidas no processo. De acordo com ele, o prazo não
pode mais ser estendido para além de 90 dias. Inicialmente, prazo foi de 60
dias, estendido, no último dia 4 de agosto, por mais 30. Sendo assim, a
conclusão acontecerá no início de setembro.
"O
resultado ainda não saiu. A comissão pediu uma prorrogação porque foram
arroladas muitas testemunhas, que são as oitivas. Para ouvir todo mundo tivemos
que expandir mais 30 dias e depois desse prazo não temos mais como
prorrogar", explicou.
De
acordo com o diretor, demora no mínimo cinco dias para uma testemunha ser
ouvida porque a intimação tem que ser feita através dos Correios e um aviso de
recebimento precisa ser emitido.
O
primeiro prazo dado pela UFDPar foi de 60 dias para a conclusão do
processo. Enquanto o processo administrativo ainda está sendo analisado pela
universidade, o aluno pode continuar assistindo às aulas normalmente, informou
o diretor.
A
advogada da árbitra, Taise Cristine, informou que Eliete tem acompanhado as
manifestações, mas neste momento a vítima não pode se envolver, apesar da
indignação do possível retorno do estudante a UFDPar.
"A
gente vem acompanhando os protestos, mas como ela não faz parte do quadro da
universidade, não pode se envolver nesta questão", explicou.
Segundo
Taise Cristine, a árbitra foi ouvida há duas semanas pela universidade,
inclusive com a presença do advogado do estudante. A advogada agora aguarda ser
chamada para acompanhar o depoimento do suspeito.
Por
Lorena Linhares/G1 PI | Edição: Jornal da Parnaíba
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