Manoel
Barbosa é um dos investigados pelo Ministério Público do Estado na Operação
Terra Nullius, que apura crimes de grilagem de terras no Piauí.
Fórum de Luiz Correia (PI) |
O
presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), Sebastião Ribeiro
Martins, e o vice-corregedor, Oto Mário Torres, determinaram que os tabeliães
de Luiz Correia e Barro Duro, Manoel Barbosa do Nascimento Filho e Francisco
Pereira Neto, respectivamente, retornem aos cartórios de origem interinamente
até a conclusão do concurso público. A Portaria Conjunta nº 01 é desta
segunda-feira (1º).
Manoel
Barbosa é um dos investigados pelo Ministério Público do Estado na Operação
Terra Nullius, que apura crimes de grilagem de terras no Piauí.
Francisco
Pereira e Manoel Barbosa eram titulares, respectivamente, da 1ª Serventia
Extrajudicial de Registro Geral de Luiz Correia e da Serventia Extrajudicial do
Oficio Único de Barro Duro, tendo efetuado permuta sem a realização do devido
concurso de remoção.
No
dia 24 de maio, foi publicada a relação de vacâncias das serventias notariais
e/ou de registro vagas no Estado do Piauí com vistas ao provimento de tais
vagas por concurso público, na qual constam como vagos os cartórios de Luiz Correia e de Barro Duro, em função de permuta irregular entre seus
delegatários.
Desembargador
Erivan Lopes
Na
última sexta-feira (28), desembargador Erivan Lopes, do Tribunal de Justiça do
Estado do Piauí, concedeu entrevista coletiva à imprensa após o promotor de
Justiça Galeno Aristóteles Coelho de Sá ter entrado com reclamação disciplinar
no Conselho Nacional de Justiça contra ele.
O
promotor Galeno foi quem representou pelas prisões do empresário Luiz Nunes
Neto, que é casado com a delegada Cassandra Moraes e é genro do prefeito de
Parnaíba Mão Santa, e de Madson Roger Silva alvos da Operação Terra Nullius.
Os
alvos da "Terra Nullius" foram monitorados por meio de interceptação
telefônica autorizada pela Justiça. Em uma dessas interceptações, teria sido
identificada uma ligação entre Erivan e o tabelião Manoel Barbosa do Nascimento
Filho, um dos investigados pelo Ministério Público na operação. Argumento este
usado pelo promotor para fundamentar sua denúncia contra o desembargador no
CNJ.
Erivan
Lopes foi o responsável por conceder habeas corpus para suspender a prisão de
Luis Neto, o que segundo o desembargador, foi o motivo pelo qual o promotor
decidiu representá-lo. Ele disse que está sendo vítima e vingança por parte do
promotor e ainda negou qualquer ligação com o tabelião Manoel Barbosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário