João longe da campanha: Marketing recomenda a Wellington Dias que
afaste João Rodrigues de eventos de campanha e avalia que denúncia foi uma
bomba no governo.
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Em nota, João Rodrigues negou que tenha pedido propina a Fábio Sérvio ou tenha mandado alguém em seu nome fazer isso (foto: Marcos Melo | politica Dinâmica) |
Após denúncia de Fábio Sérvio (PSL) sobre um suposto pedido de propina
para que o Diário do Povo recebesse dinheiro do Governo do Estado, o
governador Wellington Dias decidiu afastar João Rodrigues de sua campanha.
Ele continua no cargo do governo. A entrevista ao vivo concedida à TV Meio
Norte caiu como uma bomba faltando menos de duas semanas para a eleição.
Matéria relacionada: Fábio Sérvio denuncia secretário de Wellington Dias e aponta corrupção na comunicação.
O coordenador de Comunicação do Estado acompanhava de perto a campanha
do PT, indo a debates e eventos maiores de Wellington. Segundo informações dos
bastidores petista, a decisão de Wellington também foi recomendada pela
S/A Propaganda, que avaliou ter sido muito grande a repercussão da entrevista.
E bastante negativa, claro.
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Coordenador de Comunicação de Wellington Dias, João foi acusado de pedir propina em troca de pagamentos ao jornal Diário do Povo (foto: Marcos Melo | Politica Dinâmica) |
Segundo fonte do Política Dinâmica, a avaliação dos marqueteiros do
governador é de que Wellington Dias pode não ter perdido votos, mas que o
vídeo pode ter engajado militância de oposição. Também analisam que votos
brancos e nulos de protesto — que em tese beneficiam o petista — podem virar
votos válidos dados a Fábio. E numa eleição tão acirrada, até meio ponto
percentual pode fazer a diferença se somado ao total da oposição.
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Marqueteiro de Wellington Dias recomendou ao atual governador que mantenha distância prudente da imagem de João Rodrigues (foto: Marcos Melo | Politica Dinâmica) |
GUERRA INTERNA
Existe, também, uma guerra interna dentro do Partido dos Trabalhadores,
ao qual João Rodrigues é filiado desde 2017. João chegou ao cargo que ocupa
hoje por uma indicação de Siqueira Campos, da S/A Propaganda. Eram bem
próximos, mas no início de 2017, Siqueira informou ao governador Wellington Dias
que não seria mais “fiador” da permanência de João Rodrigues na pasta. Segundo
nossa fonte, Siqueira teria citado dentre outras situações, a postura
desagregadora do neopetista numa coordenação estratégica como a comunicação.
Com essa denúncia feita por Fábio Sérvio já há dentro do próprio PT
gente afirmando que João Rodrigues não volta num eventual 4º mandato de
Wellington. O pessoal do “PT Raiz” está querendo esse pedacinho de chão chamado
CCOM.
Por Marcos Melo/Política Dinâmica | Edição: Jornal da Parnaíba
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