O governador e Lucile Moura respondem por homicídio
culposo, aquele sem intenção de matar.
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Barragem Algodões após o desmoronamento |
O governador Wellington Dias foi notificado para
prestar depoimento ontem sobre o rompimento da barragem Algodões na 2ª vara do
Júri em Teresina. Ele e Lucile Moura respondem por homicídio culposo, aquele
sem intenção de matar. Eles foram citados em carta de ordem do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) para se defenderem no processo, mas não compareceram
à audiência.
A Ação Penal tramita no STJ com o número nº 805. O
STJ tinha designado um juiz, Carlos Vieira Von Adamek, e um procurador da
República para acompanharem os depoimentos em Teresina, mas a oitiva foi
suspensa e ainda não teve nova data para acontecer.
O relator da ação, o ministro Luís Felipe
Salomão, despachou na ação penal movida pelo Ministério Público Federal
onde o governador Wellington Dias e Lucile Moura dispensam as testemunhas de
defesa que foram arroladas no processo. Ele intimou os réus para se
manifestarem sobre diligências num prazo de cinco dias.
A audiência já foi remarcada duas vezes, sem o
comparecimento de Wellington e Lucile. Nessa última, no dia 15 de setembro,
compareceu a testemunha Bertolino Madeira Campos, que pediu certidão para
atestar seu comparecimento. O analista judicial da 2ª Vara do Júri, Leonardo
Pires Vieira, lavrou a certidão de Bertolino e de Francisco Barbosa de Mota,
que também compareceu à audiência.
A defesa de Wellington Dias sustenta que ele é
inocente. Com o argumento que o governo agiu baseado no laudo do engenheiro que
descartava o perigo. Na época, em maio de 2009, nove pessoas morreram com o
rompimento da barragem.
Fonte: Capital Teresina | Edição: Jornal da
Parnaíba
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