O prefeito fala também dos filhos que, segundo suas
palavras, abdicaram da carreira política.
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Ex-governador Zé Filho e o prefeito de Parnaíba, Mão Santa |
O prefeito de Parnaíba, Mão Santa (Solidariedade), resolveu falar
sobre o anúncio da candidatura de seu sobrinho, Zé Filho (sem partido), a uma vaga na
Assembleia Legislativa e à mudança de partido do vice-prefeito, Marcos
Samarone, que deixou o Solidariedade para assinar filiação ao PSC, partido ao
qual já pertenceu o prefeito.
Primeiramente falou que, decididamente, vai votar
em Zé Filho para deputado estadual, por confiar na experiência por ele
adquirida ao longo de sua carreira política, como vereador, deputado estadual
e, por último, governador do Estado, tendo acumulado nos últimos anos também a
função de presidente da Federação das Indústrias, onde conta com a assessoria
de políticos experientes como o ex-governador Freitas Neto e o ex-ministro João
Henrique.
Mão Santa disse também que se orgulha de pertencer
a uma família política - Moraes Correia - que já teve o maior número de
prefeitos de Parnaíba. E cita: "A família se aliou à família de Ademar
Neves, à dos Silva, dos Caldas Rodrigues, e sempre teve participação política.
E agora desponta Zé Filho, com uma carreira vitoriosa, filho de meu irmão,
empresário e um grande político. Meus filhos abdicaram da carreira política,
não querem, mas há uma concordância em apoiar Zé Filho", pontuou.
Prefeito Mão Santa e ovice-prefeito Marcos Samarone |
Marcos Samarone
Quanto ao seu vice, Marcos Samarone, ele disse não
haver entendido bem as razões que o fizeram mudar de partido (Solidariedade),
mas o fez lembrar, na ocasião, que o partido para onde se transferia é o mesmo
ao qual pertencia o candidato a vice-prefeito de um adversário seu, nas
eleições em que venceu, no caso, o ex-deputado estadual Deusimar Tererê, cujo
candidato a vice foi o pastor Wanderley Sampaio, do PSC.
Sobre declarações de Samarone, de que não tem
nenhum problema com o ele (Mão Santa), mas que se sente desprestigiado no
governo, o prefeito disse não concordar, pois Samarone continua como
vice-prefeito e sendo tratado como tal. O prefeito lamentou, entretanto, não
poder corresponder às expectativas dele, atendendo todas as suas solicitações
ao governo, embora tenha ele também indicações na administração municipal. E
finaliza: "Fui eu que, quando prefeito, assinei a lei orgânica do
Município, que determina que o vice me substituísse só se eu me ausentasse da
cidade por 20 dias, o que ainda não aconteceu".
Pesquisa
Sobre a pesquisa divulgada semana passada, do
Instituto BrVox, de Teresina, em que seu governo apareceu com 72,5% de
aprovação, ele disse acreditar ser superior esta avaliação, considerando
também a opinião de 17,5% que disseram ser regular a gestão e os 13,13%
que disseram ótimo.
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