O vereador contestou os dados da Polícia Militar e solicitou vinda do secretário de segurança do Piauí, Fábio Abreu, a Parnaíba.
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Vereador Carlson Pessoa (PPS) |
Diante da alarmante onda de violência em Parnaíba,
onde nos últimos dias têm sido registrados vários assaltos e roubos, foi
realizada no início da tarde desta quarta-feira (12), uma sessão extraordinária
na Câmara Municipal para debater a questão da insegurança pública na cidade.
Alguns vereadores chegaram a sugerir uma audiência
pública para que o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar de Parnaíba (2°
BPM), Adriano Ursulino de Lucena, expusesse a real situação da PM na cidade a
fim de que chegassem a um consenso sobre as possíveis atitudes a serem tomadas.
O vereador Carlson Pessoa (PPS), se contrapôs a esta proposta, pois por mais de
uma vez o comandante já esteve na Casa de Leis para discutir a segurança
pública na região, sem que o mesmo tenha obtido resposta das instâncias
superiores de Teresina. Para o parlamentar, a audiência somente fará sentido se
forem convocados o comandante geral da PM no Piauí e o secretário estadual de
Segurança, Fábio Abreu.
“Como legítimos representantes da população,
estamos fazendo a nossa parte. Sabemos da deficiência da polícia e o governo
precisa dar a atenção devida a segurança pública em Parnaíba. Muito me
entristece saber que esse ano nossa cidade perdeu um contingente de 50 homens e
o concurso que estava previsto, não aconteceu. Governo que não tem condições de
fazer concurso de segurança, não tem competência para cuidar da segurança dos
cidadãos”, disparou.
O vereador contestou ainda os últimos relatórios
apresentados pelo comandante do 2° BPM, que mostram dados positivos, enquanto a
violência cresce na região. “Me desculpe comandante, mas os dados apresentados
não refletem a nossa realidade. O 2° BPM já foi mais eficiente e é preciso
fazer bem mais porque a população vive 24 horas acuada e com medo”, pontuou
Carlson.
Os parlamentares ficaram de preparar um estudo
sobre a segurança pública na cidade com o apoio de Adriano Lucena e,
posteriormente, convocarem uma audiência pública para voltarem a debater o
problema.
Por Luzia Paula/Blog do Pessoa | Edição: Jornal da
Parnaíba
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