Resultado positivo foi puxado pelos setores de
Serviços, Agropecuária e Indústria da Transformação. Teresina e União se
destacaram.
O Piauí fechou o mês de maio com a criação de 836
novos postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (20) pelo Ministério do
Trabalho. Segundo a pesquisa, os municípios que mais se destacaram na geração
de vagas foram Teresina (324 postos a mais) e União (295 postos a mais).
Ainda de acordo com os dados, a geração de empregos
no Estado no mês passado foi motivada pelo crescimento dos setores de Serviços
(660 postos), Agropecuária (257 postos) e Indústria da Transformação (74
postos). Segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, esse resultado
positivo vem da retomada do crescimento econômico do país.
“O mercado de trabalho no Piauí está mostrando o
impacto positivo das medidas econômicas do governo federal. São números que
refletem a volta do país ao caminho do desenvolvimento, com a geração de
empregos em diversos setores”, afirma o ministro.
Pelo segundo mês consecutivo e pela terceira vez
este ano, o Brasil teve saldo positivo na geração de empregos. Segundo dados do
Caged, 34.253 novos postos de trabalho formal foram abertos em maio, um aumento
de 0,09% em relação a abril. O resultado também foi positivo se considerados os
números de janeiro a maio. No acumulado do ano, houve um crescimento de 48.543
postos de trabalho, representando uma expansão de 0,13% em relação ao estoque
de empregos que havia em dezembro de 2016.
O ministro Ronaldo Nogueira avalia que, aos poucos,
o país vem recuperando os empregos fechados nos últimos anos devido às crises
econômica e política registradas no país. “O governo federal tem feito um
esforço grande e constante para adotar medidas que incentivem a geração de
empregos. E o resultado nós temos visto no desempenho do Caged desde o ano
passado, mas, sobretudo, nos últimos meses”, afirma.
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Setores
Dos oito principais setores da economia, quatro
tiveram desempenho positivo. O principal foi a Agropecuária, que gerou 46.049
novos postos de trabalho, um crescimento de 2,95%. As culturas responsáveis por
esse resultado foram o café, sobretudo em Minas Gerais; a laranja, em São
Paulo; e a cana-de-açúcar, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Os outros setores com performance positiva foram os
Serviços, que tiveram acréscimo de 1.989 postos (+0,01%); a Indústria de
Transformação, com 1.433 vagas a mais (+0,02%); e a Administração Pública, que
gerou 955 vagas formais (+0,11%). Tiveram saldo negativo o Comércio, que fechou
11.254 postos (-0,13%); a Construção Civil, com 4.021 vagas a menos (-0,18%); a
Indústria Extrativa Mineral, com resultado negativo de 510 postos (-0,26%); e
os Serviços Industriais de Utilidade Pública, que fecharam 387 vagas (-0,09%).
Desempenho regional
A região que mais gerou empregos em maio foi a
Sudeste, com a criação de 38.691 postos de trabalho formal. Os estados que se
destacaram foram Minas Gerais, que teve saldo positivo de 22.931 postos, e São
Paulo, que gerou 17.226 novas vagas. Esses resultados se devem principalmente
ao aumento na oferta de vagas formais na Agropecuária, Serviços e Indústria.
A segunda região com maior crescimento no nível de
emprego foi a Centro-Oeste, com acréscimo de 6.809 postos, seguida da Nordeste,
com saldo positivo de 372 vagas. Em contrapartida, houve retração nas regiões
Norte (-1.024 postos) e Sul (-10.595).
Jornal da Parnaíba com informações do Portal AZ
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