quinta-feira, fevereiro 23, 2017

Juliana permanece na oposição e diz que não tem inimigos no governo

A deputada se coloca contra a inserção do PMDB dentro da estrutura administrativa estadual, mas diz que respeita decisão.

Deputada Juliana Moraes Souza (PMDB)
A deputada diz que manter oposição é responsabilidade diante do eleitorado. O Governo do Estado deve encaminhar, ainda esta semana, proposta de minirreforma administrativa para alterar a estrutura de secretarias, diretorias, fundações e coordenadorias. A Unidade de Crédito Fundiário e a Diretoria de Combate à Pobreza Rural (DCPR) serão transformadas em coordenadorias autônomas.

Atualmente, as duas pastas são subordinadas à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) sob o comando do secretário Francisco Limma. A reforma deve acomodar PMDB e PTC, que ficarão à frente das novas estruturas criadas com a minirreforma, que atualmente estão sob a administração de petistas.

A entrada, em definitivo, do PMDB no governo produz discordância fora da sigla, com os petistas reivindicando a permanência nos espaços, mas também dentro do partido. A deputada estadual Juliana Moraes Souza tem reforçado sua postura como oposição e não concorda com a inserção do seu partido no governo com a reforma político-administrativa que tem se encaminhado. Ponderada, ela diz que essa é uma opinião pessoal e não se coloca contra os colegas de legenda ou do governo.

“O PMDB é um partido grande, de homens e mulheres que sabem realmente o que querem e o que é melhor para o nosso Piauí e eu acredito que todo mundo se acomoda onde esteja melhor. A minha situação... Pra mim não é melhor estar do lado do governo, é melhor estar do lado Piauí. Eu não tenho inimigo nenhum, sou amiga de todos, mas defendo que não precisa eu estar no governo pra defender o Piauí”, declarou.

Ao Política Dinâmica, Juliana afirma que vai continuar com a sua posição independente da decisão do PMDB de se aliar ao governo. Para ela, esta é uma responsabilidade diante do próprio eleitorado: “não sei se [meus eleitores] vão querer aceitar isso”.

Por Ananda Oliveira e Marcos Melo / Política Dinâmica

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