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Procurador geral do município, Ricardo Mazulo |
A Prefeitura de Parnaíba manterá o Decreto de
Emergência, mas separadamente por meio das secretarias que apresentam as
maiores dificuldades para se manterem funcionando, foi o que afirmou o
procurador geral do município, Ricardo Mazulo. Na semana passada o Tribunal de
Contas do Estado (TCE), rejeitou o decreto que foi redigido de forma geral.
Mazulo explica que será elaborado um novo documento, mas desta vez de forma
individual para cada secretaria, uma vez que os próprios auditores do TCE
reconheceram a situação gritante de algumas pastas, como educação e saúde, por
exemplo.
“Para se ter uma ideia, faltam itens básicos para
manter a máquina pública funcionando, como material de limpeza, de escritório,
merenda nas escolas e combustível não tem porque o gestor passado não saldou o
débito com os fornecedores e agora ficamos de mãos atadas. O decreto de
emergência é indiscutível e o próprio TCE reconheceu isso. Teremos que
contratar em caráter de urgência”, disse Mazulo de forma contundente.
Um dos estabelecimentos mais afetado com o rombo
deixado pela gestão petista foi o Restaurante Popular. Atendendo diariamente
milhares de trabalhadores do Centro de Parnaíba, será feito a contratação de
uma nova administradora para o restaurante, pois o contrato venceu no dia 31 de
dezembro.
Faltando apenas uma semana para o início do ano
letivo, o secretário de Educação, Roger Jacob, também está preocupado com o
caos deixado na pasta. As dívidas chegam a 8 milhões de reais, sendo 6 milhões
apenas de merenda escolar.
“Recebemos outro débito de três milhões de reais de
água, que não foi pago a Agespisa. Já estamos vendo se o mesmo não se repete em
outras pastas”, informou Jacob.
Mazulo esclareceu que o município não irá afrontar
o TCE e sim fazer uma adequação seguindo a própria conclusão do Tribunal, de
que há situações emergenciais em Parnaíba.
Por Luzia Paula
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