As infrações mais comuns flagradas no estado dizem
respeito a pneus carecas ou mesmo ausência de estepe, retrovisores, tacógrafos
(no caso dos ônibus e caminhões), silenciadores e para-brisa.

Apesar do número reduzido em 2016 em comparação aos
anos anteriores, considerando que em 2014 foi registrado 1.473 casos e 2015 com
1.689, o número ainda é considerado preocupante. A PRF alerta que a condução de
veículos sem os equipamentos obrigatórios é considerada infração grave, com
penalidades de 5 pontos na CNH e multa de R$ 127,69.
Nos veículos de carga é comum que o para-choque
traseiro esteja muito alto, colocando em risco a vida dos ocupantes de um
veículo que venha a colidir, em razão do risco de decepamento. Também já foram
flagrados veículos com defeito no sistema de freios e direção, o que é muito grave.
No caso das motocicletas, as principais situações são pneus carecas,
escapamento sem silenciador ou mesmo a ausência do escapamento, e motocicletas
sem os retrovisores.
Casos de veículos com equipamento obrigatório
defeituoso ou inoperante também são considerados infrações graves, com
penalidade de 5 pontos na CNH e multa de R$ 127,69. No Piauí, foram detectados
321 veículos com os itens obrigatórios ineficientes em 2016. Em 2014, foram 586
casos, e 2015 registrou 1.380 veículos sem os itens necessários.
Ainda em 2016, 1.111 veículos foram registrados com
os equipamentos obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo Conselho
Nacional de Trânsito – CONTRAN. Em 2014 e 2015 foram 1.385 e 4.000 casos,
respectivamente. Trafegar com itens desautorizados também é considerada
infração grave, com o condutor sendo penalizado com 5 pontos na CNH e multa de
R$ 127,69. A mesma pena vale para veículos em mau estado de conservação,
que comprometam a segurança. No Piauí, foram 490 casos em 2016 e 1611 no ano anterior.
Ao todo, somando os casos registrados de 2014 a
2016, a PRF flagrou 15.290 veículos transitando irregularmente no que diz
respeito aos equipamentos obrigatórios ou mau estado de conservação. O número é
considerado alarmante, e mostra o perigo nas estradas. A PRF informou que tem
atuado e fiscalizado, mas é necessário que a sociedade contribua, alertando
para a manutenção adequada dos veículos como forma de proteger os ocupantes e
demais condutores.
Por Marcos Cunha com informações da PRF
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