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Presidente do Sindicato, Lúcia Santos |
Os médicos do Estado voltam a paralisar as
atividades a partir de hoje até a próxima quinta-feira. No mês passado, eles
também suspenderam as atividades por 72 horas, durante os dias 28,29 e 30
de junho. A insatisfação da categoria é por conta do não cumprimento do acordo
firmado com o Governo do Estado ainda no ano passado.
O Governo havia prometido um aumento salarial
dividido em três parcelas. A primeira, de 8,5%, deveria ter sido paga em
maio deste ano, o que acabou não acontecendo porque o Estado alega que
não tem condições financeiras para honrar o compromisso e que já ultrapassou o
limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que o impede de aumentar
as despesas com pessoal.
Diante do impasse, o Ministério Público intermediou
uma negociação na semana passada entre as partes. Porém, não houve acordo. Com
isso, os cerca de 1.300 médicos contratados pelo Estado voltaram a cruzar os
braços e só estão atendendo os casos de urgência e emergência. Hoje cedo, eles
estão concentrados em frente à Maternidade Evangelina Rosa.
Segundo a Presidente do Sindicato, Lúcia Santos,
diante da intransigência do governo, a categoria vai lutar agora pela
legalidade, ou seja, pagamento do piso salarial, que corresponde a R$ 12,9 mil
para um regime de 20h em início de carreira e condições de trabalho de acordo
com o código de ética médica. O sindicato diz que os médicos não vão mais
aceitar trabalhar em condições insalubres, com equipamentos quebrados e sem os
aparelhos necessários para um bom atendimento. Pelo visto, essa queda de braço
ainda vai se arrastar por um bom tempo.
Jornal da Parnaíba com informações de Cláudia Brandão / Cidade Verde
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