Durante paralisação, delegacias do interior estarão
fechadas; Central de Flagrantes funcionará apenas para crimes violentos.
Complexo de Delegacias de Parnaíba |
A Polícia Civil paralisou suas atividades, desde as
23h59min de ontem (19). A categoria afirma que permaneceu ontem de braços
cruzados por 72 horas, e volta ao trabalho às 23h59min de quarta-feira
(22). A categoria reivindica a equiparação salarial com delegados e
escrivães prometida pelo governo do Piauí.
"Reivindicamos um tratamento isonômico.
Queremos ter uma relação de 60%", afirma Constantino Junior, do Sindicado
dos Policiais Civis (Sinpolpi).
Apenas a Central de Flagrantes estará funcionando
durante o período, e somente para crimes violentos. Delegacias das cidades do
interior do estado estarão fechadas.
Parnaíba
A Central de Flagrantes de Parnaíba amanheceu nesta manhã de segunda-feira (20) praticamente com suas atividades paralisada. Segundo Jeen Aguiar, chefe do plantão, as prisões em flagrante serão recebidas apenas em casos de estupro de vulnerável e homicídio ou algum crime de grande significância.
Parnaíba
A Central de Flagrantes de Parnaíba amanheceu nesta manhã de segunda-feira (20) praticamente com suas atividades paralisada. Segundo Jeen Aguiar, chefe do plantão, as prisões em flagrante serão recebidas apenas em casos de estupro de vulnerável e homicídio ou algum crime de grande significância.
Complexo de Delegacias de Parnaíba |
“No período da paralisação, serão atendidos, na
Central de Flagrantes, os crimes de roubo, latrocínio, estupro, homicídio,
idoso (vítima) e criança e adolescente (vítima)”, diz nota emitida pelo
Sinpolpi. “esses crimes poderão ser registrados nas Delegacias Distritais
e Especializadas, mas não serão objetos de investigação; nos demais crimes, não
serão registrados e não terão nenhum procedimento de investigação e nem de
cartório, através de oitivas”.
A decisão foi tomada em assembleia na última
terça-feira (14). O indicativo de greve tem como objetivo alertar o
governo estadual para uma série de reivindicações. A principal delas é o
cumprimento do item sete do acordo feito em 2015 no Tribunal de Justiça do
Piauí, durante processo de dissidio coletivo entre Governo do Estado e a
Polícia Civil.
Naquela ocasião, o governo se comprometeu em formar
uma comissão para implantar na legislação a relação salarial entre o maior e
menor salário da categoria. O Sindicato dos Policiais Civis alega que já
apresentou a proposta fundamentada e o governo nunca se pronunciou e nem
apresentou uma contraproposta.
“O menor salário hoje é o de agente 3ª classe e o
maior é o de delegado classe especial. Queremos que a relação entre a
menor e maior não seja menor que 45%”, conta o diretor de imprensa do Sinpolpi,
Thales Melo. Atualmente, a relação classe a classe de agentes para os
delegados está no percentual de 35%, mas a categoria quer garantir pelo menos
60% da legislação, mesmo que o aumento não seja dado agora.
Fonte: Da Redação do Jornal da Parnaíba
Nenhum comentário:
Postar um comentário