Com o "sim" para a disputa do Brasileirão, clube enfrenta outras dificuldades, além de salários. Presidente afirma: "Vamos começar a resolver até amanhã essa questão"
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Parnahyba estuda não usar estádio Pedro Alelaf como
casa na Série D (Foto: Wenner Tito)
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A maré virou e foi favorável para o Tubarão. A
menos de um mês para o início do Campeonato Brasileiro Série D, a diretoria do
Parnahyba decidiu: "Vamos participar do torneio, sim". Até ai tudo
bem, tudo dentro do previsto. O clube está com o calendário cheio na primeira
fase da competição nacional após a divulgação da tabela e do regulamento. Mas a
pergunta que não quer calar: quem fica e quem sai e como o time vai ser manter
financeiramente? A diretoria garante que a questão financeira pesou na decisão
de aceitar a vaga, mas que tudo está resolvido. Durante essa semana, o clube
que aguarda a decisão do TJD-PI – diretoria entrou com ação pedindo a suspensão
da final do returno e eliminação do River-PI – e vai também resolver questões
salariais dos jogadores, além do técnico Paulo Moroni. O presidente adiantou
que não vai conseguir bancar o mesmo do estadual.
- Nós vamos começar a resolver até amanhã essa
questão salarial da equipe. Estamos aguardando a decisão do TJD-PI. Caso não
resolvam, vamos partir para o STJD. Decidimos ir para a Série D, após sentar
com a diretoria e fechar essa questão financeira. O que estava atrapalhando na
realidade era questão financeira, e sentamos com a diretoria e decidimos. Nós
vamos resolver salário de todos. Mas o mesmo valor do estadual não temos
condições de pagar (em relação à Moroni). Estamos em contato com alguns
reforços, nada certo ainda – disse Batista Filho, presidente do Parnahyba.
O Parnahyba está no Grupo A6 da Série D, ao lado de
Guarani de Juazeiro, CSA e Central. Com o primeiro jogo em casa contra o rival
de Alagoas, dia 12 de junho, o Tubarão enfrenta outra dificuldade. Jogar no
litoral é praticamente impossível na visão da diretoria. O clube alega não ter
condições de sediar os jogos em Parnaíba e articula poder levá-los até mesmo
para a capital. - Ainda estamos definindo essas questões de estádio também.
Estamos vendo em Santa Quitéria, no Maranhão, que é mais próximo, ou até mesmo
Teresina – finalizou o presidente.
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