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Antigo canal que ligava a Lagoa do Portinho formando o Rio Portinho que se juntava ao Rio Igaraçu, reaberto com recursos próprios por um grupo de parnaibanos denominado de "SOS Lagoa do Portinho" |
No inicio de 2015, a Semar, através de seus
técnicos, fizeram um levantamento com um parecer sobre a sequidão da Lagoa do
Portinho. Interessante notar que, em determinada parte do parecer, eles
reforçam o que nós estamos falando desde o inicio, sobre o Rio Portinho jogar
água para Lagoa e depois seguir seu curso natural e não o contrário, como
alguns ``entendidos`` espalham pela cidade.
``O parecer técnico aponta que o rio Portinho
contribui regularmente com a lagoa lançando suas águas nos períodos chuvosos e
nas marés grandes que ocorrem normalmente nos meses de março, agosto e
setembro. Isso por meio de um canal que passa pelo campo dunar e chega até o
rio Igarassu, onde deságua no oceano. Mas, infelizmente, esse canal encontra-se
soterrado pelas massas de areia``, ressalta Ziza Carvalho``.
Desde que um grupo de pessoas, que eu denominei de
SOS LAGOA DO PORTINHO, decidiu arregaçar as mangas e tentar uma solução para
amenizar a sequidão da Lagoa, que muito tem se falado e polemizado na cidade de
Parnaíba. Alguns ``entendidos`` e, outros nem tantos, polemizam sobre a
reabertura de um canal que, diga-se de passagem, já existia e que estar sendo
realizado com recursos próprio da iniciativa privada, sem nenhum centavo do
Poder Público Municipal nem Estadual, sobre a eficiência do projeto. Alguns
buscam em fontes de 45 anos atrás para justificar que a abertura desse canal,
em vez de trazer água do Rio Portinho para Lagoa, fará o caminho inverso, ou
seja, irá retirar o pouco volume de água da Lagoa para o Rio Portinho.
Não irei polemizar. Enquanto alguns polemizam nós
trabalhamos para concluirmos a segunda etapa da reabertura do canal que, com
certeza, levará água do oceano atlântico, duas vezes por dia, ao Rio Portinho e
de lá, através do nosso canal, essas águas chegarão a Lagoa do Portinho.
Vale a pena ressaltar que, nesse grupo de pessoas,
existem especialistas com pós-graduação em Meio Ambiente e um engenheiro com
muita experiência nesse tipo de serviço. Levando tudo isso como parâmetro, e
respeitando a opinião das outras pessoas, não posso admitir que uma pessoa com
formação em outras áreas tente, a todo custo, desqualificar esse projeto,
simplesmente porque conhece a região a mais de 45 anos.
Portanto, quem não quer ajudar que pelo menos não
atrapalhe e deixe-nos concluir nosso projeto. Se ao final de tudo isso nada
funcionar como imaginamos, não teremos enganado ninguém, muito menos usado o
dinheiro do contribuinte em beneficio próprio.
Por Walter F. Fontenele / PortalPHB
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