Cultivo de produtos orgânicos conta com auxílio do banco de sementes. Pesquisa da Embrapa tem ajudado os produtores a diminuírem custos.
A produção de orgânicos, alimentos sem agrotóxicos, ganha cada vez mais espaço na economia rural brasileira. No Piauí, o bom exemplo vem dos Tabuleiros Litorrâneos, Litoral do estado, e a produção tem relação com auxílio do banco de sementes.
O banco começou a ser implantado em 2010 e atualmente o estoque Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) conta com mais de 50 tipos diferentes. Algumas sementes chegam a custar R$ 200 o quilo e esse foi um dos motivos que incentivaram o pesquisador Mário Sérgio Teodoro a realizar o trabalho.
"A princípio o nosso trabalho inicou com quatro sementes e com o passar do tempo fomos adquirindo outras sementes através de doações e contatos de outros estados. Fui fazendo a multiplicação destas sementes até chegar neste número que temos hoje, com leguminosas, graminhas e compostas. A ideia era ter estas sementes, pois além de serem muito caras porque vêm da região Sul do país, elas servem de adubação verde e dão apoio ao tipo de agricultura praticada no Piauí", explicou.
As sementes de adubo verde são utilizadas pelos produtores de frutas e hortaliças orgânicas, que atuam no perímetro irrigado dos Tabuleiros Litorrâneos, em Parnaíba. Norte do Piauí. "Elas fixam o nitrogênio, principal material para a planta se desenvolver, enquanto esta bactéria viva se alimenta da raiz de outro vegetal. Os dois vivem em comunhão e uma ajudando a outra a trabalhar. Uma simples planta como essa é capaz de influenciar tanto até baratear custo de produção", destacou o pesquisador.
Do projeto do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) não são usados agrotóxicos e nem adubos químicos. As próprias plantas nativas é que ajudam no controle de pragas. "A adubação verde, a primeira importância é que ela fixa nitrogênio no solo, enriquecendo a terra. Segundo, ela impede que estas ervas daninhas nasça por completo", acrescentou um produtor.
Do projeto do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) não são usados agrotóxicos e nem adubos químicos. As próprias plantas nativas é que ajudam no controle de pragas. "A adubação verde, a primeira importância é que ela fixa nitrogênio no solo, enriquecendo a terra. Segundo, ela impede que estas ervas daninhas nasça por completo", acrescentou um produtor.
Nos Tabuleiros Litorrâneos, 90% da produção são de orgânicos e área planta chega em torno de 400 hectares, onde a principal cultura é a acerola. A pesquisa da Embrapa tem ajudado os produtores a diminuírem custos e o objetivo é deixar de adquirir sementes de fora.
Além do possível aumento de lucro, os agricultores estão preocupados com a qualidade. Os orgânicos são todos certificados e há um crescente aumento de mercado destes produtos, devido aos seus benefícios à saúde. "Temos hoje o selo de 100% orgânico e a produção é exportada para os Estados Unidos, Europa e Japão. O produto orgânico tem maior concentração de vitaminas do que o convencional, com retenção de água menor, então ele tem mais gosto e cor", frisou outro agricultor.
Da redação do Jornal da Parnaíba
Com informações do G1
Com informações do G1
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