Presos rebelados em Esperantina foram encaminhados
para Parnaíba e Teresina após. Após mais uma morte em Teresina, Kleiton Holanda,
diretor administrativo do Sinpoljuspi, teme por mais mortes nestes presídios.
Diretor
administrativo do Sinpoljuspi, Kleiton Holanda |
Mais uma morte ocorreu nesta quinta-feira (23) na
Casa de Custódia em Teresina. Diretor do Sinpoljuspi disse que preso foi morto
com várias perfurações.
Um dia após a rebelião na Penitenciária Regional
Luiz Gonzaga Rebelo em Esperantina, Norte do estado, resultar na morte de dois
presos, o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi) registrou
mais um assassinato. Desta vez na Casa de Custódia, em Teresina. De acordo com
diretor administrativo do Sinpoljuspi, Kleiton Holanda, o corpo do detento foi
encontrado na manhã desta quinta-feira (23) com com várias perfurações. Essa é
a terceira morte dentro dos sistemas prisionais do estado em menos de 24h.
“O preso foi identificado como Djavan Fernandes e
ele foi assassinado dentro de uma cela, mas vimos que seu corpo foi colocado no
pátio do pavilhão H para dificultar as investigações. Este rapaz estava detido
em Esperantina e foi transferido para a Casa de Custódia há um certo tempo”,
disse Kleiton.
Ainda segundo o diretor administrativo, não há uma linha de investigação, mas acredita que Djavan Fernandes tenha sido morto depois de um desentendimento com os presos que foram transferidos para a Casa de Custódia depois da rebelião na penitenciária em Esperantina.
“A Secretaria de Justiça decidiu transferir 70 detentos de Esperantina e mandou para Casa de Custódia. Estes ficaram lotados no pavilhão I, localizado em frente ao H. Durante a noite de quarta houve um desentendimento entre eles porque um dos presos assassinado em Esperantina tinha sido transferido da Casa de Custódia para lá. Acreditamos que os presos daqui de Teresina tenham revidado a morte do companheiro", declarou.
Kleiton Holanda teme ainda que novas mortes
aconteçam, pois segundo ele, os presídios que receberam os detentos de
Esperantina estão com a capacidade comprometida. "Uns vieram para Teresina
e outros foram para Penitenciária Mista de Parnaíba. Tenho medo que novas
rebeliões ou mortes aconteçam nestes presídios”, afirmou o diretor.
Da redação do Jornal da Parnaíba
Por Gilcilene Araújo/G1
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