sexta-feira, abril 24, 2015

Corpo em decomposição incomoda vizinhos do IML de Parnaíba

Urubus continuam sendo vistos sobrevoando o IML e doentes de hospital vizinho reclamam da podridão.

Corpo em decomposição no IML de Parnaíba
Foto: Gleitowney Miranda
O corpo de um homem que teve morte por afogamento e que ainda não foi reclamado pela família continua no Posto Avançado do Instituo Médico Legal (IML), em Parnaíba (foto ao lado). O corpo que já foi encontrado no rio Igarçu em estado avançado de putrefação continua em decomposição pela falta de equipamento conservação.

Apenas uma geladeira funciona na instituição e o corpo do desconhecido por estar em total estado de decomposição não cabe no interior da geladeira, permanecendo numa bandeja sem ar refrigerado.

Funcionários informaram que pacientes do hospital da colônia do carpina anexo ao IML, estão reclamando do mal cheiro provocado pelo corpo do afogado.

'O hospital fica nos fundos do IML e o vento leva o mal cheiro direto para os servidores e doentes daquela unidade de saúde', informou Robinson Castilho, acrescentando que a solução seria enterrar o corpo do afogado como indigente e por o fim às reclamações e nos urubus que ficam em cima do telhado da instituição.


A podridão é enorme no local e está dificultando e prejudicando o trabalho dos funcionários na instituição, e os urubus continuam sobrevoando o lugar.

A informação é que a vigilância sanitária do município teria sido acionada e possivelmente será obrigada a lacrar o local pela falta de higienização e o grau de insalubridade acima do limite tolerado em que os servidores ficam expostos aos agentes nocivos à saúde.

O corpo do desconhecido está se desmanchando em uma bandeja de cadáver por falta de geladeira. As informações é que o corpo deverá aguardar somente até segunda-feira para ser sepultado. Entretanto o prazo previsto por lei é de 30 dias, após decorrido esse tempo, se não for reclamado e reconhecido por nenhum familiar poderá ser sepultado em "cova rasa" em local próprio do cemitério destinados a cadáveres sem identificação, para facilitar uma possível exumação para coleta de DNA.

Edição do Jornal da Parnaíba
Com informações adicionais do Meio Norte

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