Praia de Barra Grande é incluída na Rota das
Emoções, que passa por Jericoacoara, Delta do Parnaíba e Lençóis Maranhenses.
De Cajueiro da Praia a praia de Barra
Grande, no município Cajueiro da Praia (399 km de Teresina), foi incluída na
Rota das Emoções, roteiro turístico, que atrai brasileiros e estrangeiros,
formado pela praia de Jericoacoara, no Ceará, Delta do Parnaíba, entre o Piauí
e Maranhão, e Lençóis Maranhenses. Conhecido pela prática de kite surf, a praia
de Barra Grande tem o céu colorido não pela natureza as pelas cores dos kites.
Os jovens praticantes entram no mar deslizando nas pranchas de surf e
controlando e fazendo manobras com seus kites.
Os barcos de pescadores pintados de cores fortes
ficam encalhados na areia até que a maré volte a ficar alta. Entre a maré alta
e a maré baixa, as algas, vegetais marinhos, esponjas, fragmentos de
corais ficam em pequenas entrâncias cheias de água no mar até que o oceano
volte a encher e ficar nas areias da praia.
A praia de Barra Grande oferece pousadas e hotéis e
elegantes lojas, sorveterias e restaurantes dentro do clima do vilarejo. São
janelas decoradas com renda feitas pelos artesãos, luminárias feitas com
escamas de camurupim, um peixe de grande tamanho, cascas de sapucaia que se
transformam em bocais de lâmpadas de energia elétrica. Na praça central da
Praia Grande, próximo da igreja, tem um painel de madeira com pinturas de um
peixe-boi, encontrado nas águas de Cajueiro da Praia, e de uma tartaruga,
visivelmente apaixonados porque estão cercados de corações vermelhos, onde as
pessoas podem colocar o rosto em um buraco aberto na madeira, para se deixar
fotografar.
A pessoa fica com o rosto no meio da
tartaruga e do peixe-boi apaixonados. Um dos roteiros oferecidos aos turistas
na praia de Barra Grande é a rota do cavalo-marinho. Os turistas saem da área
urbana de Barra Grande de charrete e vai para uma área de mangue, que é
invadida pelas águas do mar. Os turistas colocam coletes entram em canoas de
pescadores e, depois, usam os coletes para que sejam arrastados pelas
correntezas do rio Camurupim e ficam flutuando. Quando se chega na entrada do
oceano Atlântico, os guias turísticos encontram os cavalos marinhos, que
assumem várias cores, do vermelho vivo, ao cinza e da cor de pele e preto.
O presidente da Associação dos Condutores de
Turistas de Barra Grande (Barratur), Pedro de Castro Medeiros Neto, afirma que
o cavalo-marinho é um peixe, que tem apenas cartilagem óssea, sem nenhuma
carne, seus olhos, como os do camaleão, viram para qualquer lado, independente
do outro, não vai atrás da comida porque é um péssimo nadador e muitas vezes
fica com sua cauda agarrada a raízes de mangue, e, na verdade, ele suga os
alimentos, que são lavras da caranguejo, camarão e plâncton.
O cavalo-marinho só tem predadores, os peixes,
quando ainda são lavras, e os homens, que os usam como artesanato, criar em
aquários, fazer simpatias e como peça de chaveiros. Só os japoneses usam os
cavalos-marinhos na culinárias. “Os peixes não comem os cavalos-marinhos depois
de grande porque são apenas ossos”, falou Pedro de Castro Medeiros Neto. O
cavalo-marinho tem uma gravidez que dura 12 dias”, ensina Pedro de Castro
Medeiros Neto.
Os cavalos marinhos podem viver até seis anos
atingindo a medida de 19 centímetros. A reprodução é feita com o depósito dos
ovos em uma bolsa conduzida pelo macho. A cada gestação nasce até 1.500
cavalos-marinhos. Durante a viagem de barco entre o manguezal, a natureza e a
biodiversidade se mostram em roda a grandeza. Debaixo dos mangues, os
caranguejos ficam nas margens das águas, na lama, próximos de suas tocas, para
onde escapolem e entram em seus buracos quando os humanos e outros animais
maiores se aproximam.
Gil Marci Silva de Castro, um dos guias turísticos
da Barratur, afirma que são vistos na rota do cavalo-marinho o
tamatião-estrela, um pássaro grande de asas e plumagem cinza, a garça branca, a
garça azul, que ganha essa cor por causa da cor de seu alimento principal, o
pequeno caranguejo sié ou aratum, que possui pigmento azulado, pirão gordo e
maçaricos, que vem do Canadá, e águia.
Da Redação do Jornal da Parnaíba
Por Efrém Ribeiro/Meio Norte
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