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Café da manhã especial hoje pela manhã na Câmara Municipal |
Ontem (08) foi comemorado no mundo inteiro o Dia
Internacional da Mulher. E para homenagear a classe feminina de Parnaíba, a
Câmara Municipal ofereceu um café da manhã especial para as parnaibanas. Na
mesa, comidas típicas como cuscuz, tapioca e bolo de goma foram algumas das
iguarias escolhidas pela organização do evento para agradas as mulheres.
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Da esquerda para direita, vereadora Neta comemora os direitos e respeito de igualdade que as mulheres vêm conquistando |
A festa foi dirigida pelo presidente da Câmara dos
Vereadores de Parnaíba, Gustavo Lima, que destaca o valor da figura feminina na
sociedade. A cada dia as mulheres vêm merecidamente conquistando seu espaço
seja nos órgão públicos, privados, na escola e etc. Na minha opinião, a mulher
caminha ao lado do homem, como amiga, companheira e ajudadora”, elogia.
Idealizadora da homenagem quando ainda presidia a
instituição, a vereadora Neta Castelo Branco (PPS) ressalta que a mulher merece
respeito e voz. “Ainda hoje enfrentamos muitos obstáculos e preconceitos, mas
já conseguimos grandes avanços porque afinal de contas a mulher é batalhadora,
inteligente e eficiente naquilo que faz”, afirma.
A dona vendedora Maria Vicência diz que não ganhou homenagens na casa dela, por isso, participou da festa com muita emoção. “Quando estava passando aqui em frente me convidaram pra entrar e eu fiquei muito feliz porque na minha casa não teve nada”, frisa.
Uma data que mudou a vida das mulheres
Desde o final do século 19, diversos movimentos feministas
em parte da Europa e nos Estados Unidos reivindicavam a redução da jornada de
trabalho, que até então era de 15 horas diárias, e revisão dos baixos salários
introduzidos pela Revolução Industrial.
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Mulheres que participaram da homenagem na Câmara Municipal |
As lutas se intensificaram e as mulheres organizaram greves
e protestos em várias fábricas. O estopim aconteceu no dia 08 de março de 1911,
quando em meio a manifestação por melhores condições de trabalho e de salários,
cerca de 130 operários foram trancadas e queimadas vivas no porão da fábrica de
vestuário têxtil Triangle Shirtwaist, em Nova York, nos Estados Unidos.
O incidente causou comoção mundial e deu força para que os
movimentos feministas continuassem com suas ações. Após conferências e reuniões
nos Estados Unidos e na Europa, finalmente foram votadas mudanças
proporcionando direitos e respeito para as trabalhadoras. Foi nesse cenário que
o 8 de março ficou estabelecido como o Dia Internacional da Mulher.
No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher
surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam,
assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de
vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas
de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição
promulgada por Getúlio Vargas.
A partir dos anos 1970 emergiram no país
organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre
os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a
manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual
da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira
Delegacia Especializada da Mulher. (Fonte de pesquisa: Revista Nova
Escola).
Da Redação do Jornal da Parnaíba
Por Luzia Paula
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