Funcionários reclamam de falta de estrutura e
atrasos nos salários. Diretor disse que uma vistoria não identificou motivos
para atividades pararem.
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Repórter encontra o IML fechado |
O Instituto de Medicina Legal (IML) de Parnaíba, no
Litoral do Piauí está com a estrutura prejudicada. Segundo os funcionários,
faltam suprimentos e equipamentos para o funcionamento da instituição que
atende a 11 municípios na região.
Um caso que chamou a atenção nesta semana foi o
fato de uma família esperar mais de 17 horas para a liberação do corpo do
senhor Francisco das Chagas Ferreira de Sousa, vigia da Universidade Estadual
do Piauí (UESPI) da cidade, morto a tiros no local de trabalho.
De acordo com Robson Castilho, um dos funcionários do IML falta equipamentos e suprimentos para o funcionamento do órgão e os que ainda existem no local, pode faltar a qualquer momento.
"Está faltando simplesmente tudo. Não tem
bisturi. As luvas só tem uma caixa que já está quase vazia, e o material de
limpeza que foi adquirido recentemente foi comprado com o dinheiro de uma das
funcionárias", contou.
O vigia Expedido Nonato, que também trabalha no IML como porteiro, recepcionista, zelador e ainda ajuda nas necropsias informou que está sem receber o salário há dois meses e o auxílio alimentação há sete meses.
O delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista, disse que as providências já estão sendo tomadas. "Em relação à reforma do IML, que foi entregue há pouco tempo, e a questão dos servidores já estamos resolvendo. O pagamento dos meses de janeiro e fevereiro já foi realizado. Todas as providências que são de competência da Polícia Civil, já estão sendo encaminhadas", disse.
Edição do Jornal da
Parnaíba
Fonte: G1 PI
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