A presidente Dilma Rousseff deve está, como dizia
minha mãe, subindo pelos punhos da rede, tamanha é a trapalhada em que está
metido até a raiz dos cabelos o seu governo, o PT e alguns diretores da Petrobrás,
a empresa que vinha sendo roubada à luz do dia pra, segundo apontam as
investigações, entre outras coisas o financiamento de campanha política. Subindo
pelos punhos da rede significa que a pessoa deve está sem poder dormir faz um
bom tempo devido a problemas de toda ordem. O Governo Federal está tirando da
boca do povo.
Primeiro, ao atravessar um matagal caminhando por
uma vereda estreita vai encontrando cobras, aranhas caranguejeiras, lagartas
venenosas, ratos, abelhas, macacos, camaleões e até formigas. Logo em seguida, já
na parte pantanosa pra região de savanas a menina vai encontrando outra sorte
de animais como as hienas, ursos, elefantes, rinocerontes, leopardos, leões e
raposas. E agora já dentro do alagadiço vêm os jacarés e as aves típicas de
banhados, cada uma com seu bico mais comprido e afiado.
E nessa viagem perigosa em que já está toda
respingada de lama a menina segura cada vez mais com força o litro de leite.
Agora na parte seca do caminho ela tem de se equilibrar entre as pequenas,
médias e grandes pedras porque um descuido, por um trisquinho assim de nada e o
leite pra velhinha vai todinho pro chão. O mais acertado e parece que a coisa
está indo pra este rumo, no caso da presidente Dilma Rousseff, é que ela beba
logo o diabo desse leite porque derrubando a garrafa e derramando, em casa o
carão da mãe vai ser bem menor.
Mas a presidente ainda deve está se coçando toda e
molhando de vez em quando os beiços na xícara de chá de laranja é por causa do
rompante do ministro da Educação, Cid Gomes. Todo mundo já sabe como tudo
começou e porque, assim como todo mundo conhece sua ficha corrida na política.
Ele e o irmão Ciro são duas cacimbas bem fundas de ignorância. Não levam e nem
nunca levaram desaforos pra comer com farinha lá em Sobral. São do tipo que, só
há duas versões, a deles e a errada. E no grito grande.
Pelo que se sabe Cid Gomes andou falando mal dos
deputados durante um encontro com estudantes lá em Belém. Deixou o Congresso
Nacional abaixo de pó de traque ou mais cheiroso que banheiro químico. Disse que
naquele legislativo só havia achacadores, oportunistas. Eduardo Cunha, sem
moral nenhuma, atual presidente e que inclusive está na lista de suspeitos de
envolvimento no escândalo da Lava-Jato, divulgada pelo Procurador-Geral da
República, Rodrigo Janot, se sentiu ofendido. Convocou o ministro pra vir se
retratar. Estava todo mundo naquela sessão da Câmara dos Deputados, silencioso
feito casa de abelha, prontos pra ferroar o ministro por todos os lados.
Achavam que ele iria como dizia meu pai, femear.
Sobrou pra todo mundo porque Cid Gomes não só
repetiu o que havia dito aos estudantes dias atrás como lá pelas tantas mandou
muitos desses deputados “achacadores e oportunistas” largarem o osso. Doido desses
de rebolar pedra dentro de igreja ou em meio de rua, Cid apontou pra Eduardo
Cunha e disse poucas e boas. Falou e disse. Desceu da tribuna e foi embora
entregar o cargo. Todo mundo ficou com a mão na boca e o rabinho entre as
pernas. Cid não disse propriamente a palavra “cachorro”, mas ficou como se
houvesse falado porque quem vive agarrado com osso é cachorro. Pelo menos era
assim antigamente e doido era quem chegasse perto. Hoje é que cachorro só come
ração.
Por Antônio de Pádua Marques
Nenhum comentário:
Postar um comentário