A paralisação afeta serviços prestados pelo IML,
Central de Flagrantes, 1º e 2º DP da região, além da Delegacia do Menor
Infrator e Delegacia da Mulher.
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Central de Flagrantes |
Cerca de 15 agentes de polícia abandonaram suas
atividades hoje (17) em alguns órgãos de Parnaíba, devido ao atraso de
pagamento de três meses das Condições Especiais de Trabalho (CET) e seis
meses de ticket alimentação. A paralisação afeta os serviços prestados pelo
IML, Central de Flagrantes, 1º e 2º DP da região, além da Delegacia do Menor
Infrator e Delegacia da Mulher.
De acordo com o policial Robinson Castilho,
responsável pela remoção de corpos na região, o IML de Parnaíba atende
onze cidades na região, e com a paralisação, teve o quadro de auxiliar de
necropsia reduzido e não está fazendo mais remoção de corpos. “Se acontecer
alguma ocorrência que resultar em morte, os corpos vão ficar expostos e não
serão recolhidos pelo IML”, afirma Robison.
Matéria relacionada: Por falta de pagamentos delegados entregam cargos
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Delegado Rodrigo Moreira |
Enquanto que as delegacias só estão registrando
Boletins de Ocorrência, devido a falta de agentes e escrivão no
estabelecimento. Além disso, o delegado Rodrigo Moreira, abandonou sua função
no 1º Distrito Policial e na Delegacia do Menor, que agora estão sem titular. O
delegado Rodrigo Mello, da Central de Flagrantes, que também era responsável
pela delegacia do município de Luís Correia, entregou as duas funções.
Os policiais voltaram a exercer suas funções de
origem e as atividades que estavam sendo feitas por eles nesses órgãos, seguem
paralisadas por tempo indeterminado. Os agentes policiais estão aguardando alguma
decisão do Governo e querem que a situação seja regularizada para que todos
retornem as suas funções.
Da redação do Jornal da Parnaíba
Por: Aldenora Cavalcante/O Dia
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