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Flávio Nogueira, Secretário de Turismo do Estado do Piauí - SETUR |
Como forma de tentar reverter a situação em que se
encontra a Lagoa do Portinho, ponto turístico do litoral do Piauí, o novo
secretário de Turismo do Estado, Flávio Nogueira, afirmou que deverá fazer uma
análise para buscar soluções que possam garantir melhorias ao local.
“Precisamos
saber o que está causando esse processo de assoreamento e ver o que é possível
fazer para reverter essa situação, que é lamentável. Não podemos ficar parados
diante disso”, frisa.
Nogueira lembrou que o local era bastante frequentado,
não apenas por turistas piauienses, mas também por pessoas de vários Estados e
de outros países. “Estamos passando por
um período de seca, e não é uma particularidade do Piauí. Estamos vendo o
Sistema Cantareira, em São Paulo, por exemplo, onde o problema da falta de água
é grande. Então, precisamos saber o que pode ser feito e fazer”, ressaltou.
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Ziza Carvalho, Secretaria Estadual do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos – SEMAR
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A Secretaria de Meio Ambiente (Semar) já explicou
que o principal fator que tem provocado a situação crítica da Lagoa do Portinho
foi a falta de chuvas, aliada à ação do homem e do intenso movimento das
dunas.
Alguns
fatores que causam a redução de água na Lagoa do portinho são amplamente
conhecidos e que passamos a relacionar:
a) A longa estiagem deste ano e a irregularidade das
chuvas dos invernos nos últimos cinco anos;
b) O assoreamento do canal que liga a Lagoa ao Rio
Portinho, não permitindo a passagem das águas da maré, principal abastecedor
das águas da lagoa. A solução seria desobstruir com máquinas seguidas de implantação
de um canal que poderia ser feito de concreto ou até mesmo por tubulação de
manilha, pois mesmo que o movimento das dunas viesse a cobrir o canal não
impediria novamente a passagem das águas.
a) O represamento de água através de barragens nos
principais olhos d’água que formam os riachos e abastecem a lagoa durante o
verão, bem como a retirada de água para irrigação de capineiras tem sido um dos
fatores primordiais para a morte da lagoa.
c) por fim, o desmatamento das margens da lagoa e a
degradação dos olhos d’agua com a retirada da mata ciliar contribuiu
decisivamente para extinção dos olhos d’água que existiam.
Faz-se necessária a recuperação de toda a bacia do
Rio Portinho e Marruás responsáveis pelo abastecimento de águas da lagoa.
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Edição do Jornal da Parnaíba
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