A Hidrovia do Parnaíba tem como objetivo atender as
demandas agrícolas produzidos nos estados do Piauí, Maranhão, Bahia e
Tocantins.
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Ponte Simplício Dias em Parnaíba foi construída de forma a permitir a navegação de grandes embarcações |
Os estudos sobre a viabilização da navegabilidade
na Hidrografia do rio Parnaíba foram apresentados na manhã desta terça-feira
(27) no auditório da Secretaria Estadual de Administração, no Centro
Administrativo. A iniciativa contou com o apoio do secretário de Transporte do
Piauí, Guilhermano Pires, e reuniu representantes de órgão que trabalham em
conjunto para a consolidação da Hidrovia do Rio Parnaíba.
Estiveram presentes o superintendente da
Administração das Hidrovias do Nordeste (Ahinor), Antônio Lobato Valente, o
coordenador do DNIT, Ribamar Cantanhede, o superintendente regional da
Codevasf, Inaldo Guerra, entre outros.
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Os estudos e projetos da Hidrovia do Parnaíba
duraram dois anos e levarem em consideração o estado em que se encontrava o
rio. Durante esse período duas empresas foram contratadas pelo Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para fazer o reconhecimento da
hidrovia.
As empresas realizaram o levantamento dos aspectos
operacionais, o fluxo de carga e passageiros, o levantamento topobiométrico, a
sinalização e balizamento existentes, bem como o levantamento dos dados
hidrometeorológicos detalhado das passagens criticas. Foi realizada ainda a
coleta e análise de amostras geológicas e um estudo sobre os condicionantes
ambientais da hidrovia, a identificação das obras e ações para melhoramento da
mesma. A partir desses levantamentos, a elaboração de projetos passou ser
executada.
De acordo com estudo, as principais cargas
identificadas para a Hidrografia do Parnaíba são a soja, o algodão, milho e
fertilizantes. Com a consolidação da navegabilidade, esses produtos poderão
chegar a patamares de sete milhões de toneladas por ano. E ainda é esperado um
melhor aproveitamento do potencial turístico da região com a ampliação do
transporte de passageiros e geração de maior renda, com a melhoria de
indicadores de desempenho socioeconômico para a área de influência do Rio
Parnaíba.
Os cenários propostos consideram que os
investimentos sejam realizados em três etapas:
1ª. Etapa: Trecho navegável de Ribeiro Gonçalves-PI até Teresina-PI/ Timon-MA, numa extensão de 587km, com investimento de R$ 402 milhões no curto prazo;
2ª. Etapa: Trecho de Balsas - MA até Uruçuí – PI, numa extensão 253 km, com investimento de R$268 milhões no médio prazo;
3ª. Etapa: Trecho de Teresina – PI até o Porto de Luís Correia-PI, numa extensão de 396 km, com investimento de R$ 654 milhões no longo prazo, quando a movimentação de cargas na hidrovia já estiver consolidada.
De acordo com o estudo, a Hidrovia do Parnaíba também é viável sobre os aspectos ambientais. Conforme a avaliação dos meios físico, biótico e antrópico, os impactos não impedem a hidrovia, mas beneficiam às comunidades da sua área de influência como também o escoamento da produção da região.
Da redação do Jornal da
Parnaíba
Ana Alzira Alencar com informações do DNIT
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